Em depoimento à Polícia Civil de Umuarama, Guilherme da Costa Alves, de 26 anos, afirmou que conhecia a vítima há mais de 1 ano e que assassinou o médico após um desacordo sobre um programa sexual
Por Victor Ramalho
O suspeito de matar o médico maringaense Renan Torjada, em Umuarama, no fim de semana, confessou à Polícia que usou drogas antes de cometer o crime. Em depoimento à Polícia Civil, o acusado, identificado como Guilherme da Costa Alves, de 26 anos, afirmou que o desentendimento ocorreu após a vítima dizer que não tinha R$ 200 para pagar um suposto programa sexual.
Ainda durante o depoimento, Guilherme admitiu que ‘terminou de matar’ o médico após ver que ele “ele ia morrer de qualquer jeito”.
“Eu tinha usado cocaína, não estava normal como estou agora. Pedi o dinheiro e ele disse que não tinha. Começamos a discutir e dei umas pancadas nele. Vi que ele ia morrer de qualquer jeito e terminei de matá-lo”, afirmou, em um trecho do depoimento.
No mesmo depoimento, o suspeito afirmou que já conhecia a vítima há mais de 1 ano. Conforme as investigações, Renan foi morto com pedradas e teve o corpo abandonado em um bosque na cidade de Umuarama.
O Maringá Post não conseguiu contato com a defesa de Guilherme. O espaço segue aberto para manifestações.
O crime
O médico Renan Torjada, de 35 anos, era dado como desaparecido desde a noite de sexta-feira (17). Ele saiu de Toledo, onde trabalhava como pediatra, para visitar os pais em Maringá. No sábado (18), o celular da vítima foi encontrado danificado nas proximidades do lago Aratimbó, em Umuarama. Conforme familiares, Renan sempre passava pela cidade para abastecer o veículo antes de seguir viagem.
Na manhã de domingo (19), a Polícia Militar encontrou dois suspeitos dirigindo o carro do médico pelo centro de Umuarama. Após serem abordados, o motorista confessou envolvimento no crime. De acordo com a Polícia Civil, Renan foi morto na noite de sábado (18) e o corpo enterrado no bosque Uirapuru. O próprio suspeito indicou para a Polícia Militar (PM) onde a vítima havia sido enterrada.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, uma testemunha que passava pelo bosque no momento em que Renan era enterrado também foi assassinada por Guilherme. O corpo foi localizado na área rural do município de Maria Helena (a 30 quilômetros de Umuarama). A segunda vítima foi identificada como Alexan Carlos de Goés, de 43 anos.
Foto: Reprodução/Redes Sociais
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