Presidente do Banco Central defende conciliação da disciplina fiscal com pautas socais

Ao discursar na sessão solene do Congresso Nacional que marcou os 130 anos do TCU, Campos Neto afirmou que a parceria do BC com a Corte de Contas é fundamental.

  • Foto: Marcelo Camargo 

    A transparência das contas públicas sem retrocessos em ganhos institucionais recentes nessa área no país foi defendida pelo presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, nesta quarta-feira (15). Ao discursar na sessão solene do Congresso Nacional que marcou os 130 anos do Tribunal de Contas da União (TCU), Campos Neto afirmou que a parceria do BC com a Corte de Contas é fundamental.

    Em meio às polêmicas com o governo federal sobre a taxa de juros e a meta de inflação, Campos Neto também defendeu que o país tenha “disciplina fiscal” e concilie pautas econômicas e sociais.

    “Hoje, o que a gente precisa concentrar é em ter uma disciplina fiscal, entendendo que precisamos ter um olho mais especial no social. Quanto mais transparente e eficiente o público for, mais aptos seremos de captar recursos privados”, avaliou.

    Ao presidir a cerimônia, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) destacou a importância do papel do TCU. Segundo ele, a atuação do Tribunal tem se revelado essencial para a consolidação da democracia brasileira, ao permitir que a sociedade tenha acesso às informações sobre a gestão dos recursos públicos, ajudando a identificar e corrigir irregularidades e aprimorando a transparência e a prestação de contas.

    “O órgão é também um dos maiores colaboradores deste Poder Legislativo no processo de implementação de políticas públicas e na busca por soluções para os desafios enfrentados pelo nosso país”, lembrou.

    Também participaram da homenagem ao TCU, o presidente do órgão, Bruno Dantas, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli e parlamentares de vários partidos.

    Agência Brasil 

    Comentários estão fechados.