Por Paulo Vergueiro, jornalista
Em dois momentos distintos entre si, o presidente Lula dá mostras do que ele é na essência.
Foi pedir dinheiro aos americanos e entender que, para justificar o pedido, teria que falar mal de Bolsonaro e mentir sobre o tamanho de uma eventual tragédia.
A Globo, promotora das aventuras do presidente eleito pelas urnas eletrônicas, que nenhum outro país do mundo faz uso, deu-se ao trabalho de mostrar por longo período de tempo a fala de sua excelência tupiniquim, na orelha educada do americano Biden.
Em todo o tempo, se concentrou em falar mal do ex-presidente Bolsonaro.
Ridículo, para o momento. Um encontro presidencial não é palanque de vila para deitar e rolar em cima de um adversário político.
Como a malandragem política pouca é bobagem, terminou de enfiar o pé na jaca ao justificar a pedida de milhões de dólares, pela necessidade de socorrer a população da Amazônia de mais de 25 milhões de habitantes.
Segundo o IBGE/2022, por lá, na Amazônia, vivem 3,9 milhões de almas.
Mas é preciso jogar números para impressionar os incautos ouvintes. Essa estratégia, ele mesmo, o nobre presidente brasileiro zombou ao falar de suas peripécias em palestras na Europa com colegas, também mentirosos.
Essa nefasta maneira de fazer política nos leva, como nação, cada vez mais para trás, afastando parceiros de qualidade e seriedade e nos aproximando do que há de pior na política, personificada pelo parceiro Maduro da extinta Venezuela.
E dá audiência e votos.
Imagem: Ricardo Stuckert
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