O engenheiro maringaense Caio Henrique Claudino, de 32 anos, foi diagnosticado como portador de esclerose múltipla agressiva. Para cessar as incessantes dores e ainda correr contra o tempo para não ter sequelas motoras e cognitivas por conta da doença autoimune, ele e sua família tentam arrecadar recursos por meio de vaquinhas online e rifas.
No site vakinha.com.br, Caio tem uma meta de conseguir R$ 500 mil para realizar o tratamento adequado. Auxiliado pela companheira, a jornalista Fernanda Bertola, ele já conseguiu R$ 97 mil, por meio de mais de mil apoiadores que fizeram doações via pix de qualquer valor monetário.
O caso mobilizou a cidade na última semana, e chama a atenção pelo fato de a esclerose ter sido descoberta já em uma fase aguda da doença, afetando diretamente a capacidade do engenheiro de trabalhar. Quando as dores ficam insuportáveis, ele relata que precisa correr ao hospital para atenuar parte do sofrimento por meio de medicamentos fortes.
“Minha doença já está avançada e corro sérios riscos de entrar em fase de franca progressão. Já tenho mais de 40 sintomas, dificuldade para andar, dores incessantes, desequilíbrio, visão turva, mal-estar constante. Não estou conseguindo trabalhar, nem arcar com os medicamentos do dia a dia para atenuar sintomas”, desabafa.
Se não conseguir de maneira rápida realizar um procedimento cirúrgico e seguir com o tratamento, Caio poderá perder totalmente os movimentos do corpo, como parar de andar, ter problemas de deglutição, incontinência urinária e fecal e até ficar acamado. “Como disse, minha doença, infelizmente, apareceu na forma mais ativa e agressiva, diferente de outros casos que são mais leves e respondem a tratamentos medicamentosos.”
Entenda o caso
Para realizar imediatamente o procedimento que freará a agressividade da esclerose múltipla no maringaense, ele precisa efetuar um pagamento caução no valor de R$ 450 mil no Hospital Albert Einstein, que fica em São Paulo (SP). Isso porque, o convênio médico de Caio não cobre o procedimento e não autorizou, via liminar, a cobertura do tratamento no único hospital referendado para o tratamento.
Via SUS, o tratamento poderia ser feito na USP, mas este local está fechado desde a pandemia, sem previsão de retorno das atividades. Considerado arriscado, o procedimento se diferencia dos transplantes aplicados para quem tem câncer, por exemplo, por isso precisa ser feito em lugar específico.
“É desesperador não encontrar outra solução. Para quem puder me ajudar, o meu mais sincero obrigado. Essa é minha única chance de tentar estacionar a minha doença. Já vendi meu carro, bicicleta, computador, celular. Não possuo mais bens para me desfazer, não tenho como levantar esse dinheiro. Peço, de coração, a sua ajuda”, desabafa.
AJUDE O CAIO
Link para doar pela vaquinha online: vakinha.com.br
Saiba como particiar da Rifa (valendo um jantar com acompanhante no Coco Bambu Maringá) por meio do WhatsApp da jornalista Fernanda Bertola: (44) 99882-1525
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