Nesta quinta-feira, 2, uma casa foi invadida por uma família em Maringá. O imóvel invadido está à venda e fica localizado no Residencial Tuiuti
De acordo com o proprietário, a casa foi invadida por dois homens, uma mulher e quatro crianças. Ainda segundo o dono, duas mulheres estavam dentro do imóvel fazendo a limpeza.
“Um amigo meu passou na frente, viu, e me ligou. Ele perguntou se eu tinha alugado ou vendido a casa e eu falei que não. Ele disse que então estavam invadindo a minha casa. Eu peguei o carro, desci lá, vi o pessoal lá dentro e liguei pra polícia. Aí a polícia pediu pra não ficar na frente do imóvel, que é perigoso ter algum conflito, aí eu saí, fiquei esperando a viatura. A viatura chegou, aí ficou aquela discussão ali na frente, falaram que não podiam retirar eles, e aí hoje eu pensei em chamar a imprensa pra ver o que poderiam fazer pra me ajudar. Mas a mulher falou que foi o Cras que falou pra ela invadir, que ela não ia sair da casa, que ela tem criança. Agora eu to pagando energia pra eles, água… tão tudo lá usando dentro da minha casa”.
Um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado.
Em entrevista à Rede Massa, uma das mulheres que invadiu a casa disse que não tem para onde ir com as crianças. Segundo ela, recebeu orientação do Cras para invadir uma propriedade depois de ter sido despejada de onde estava.
“Eu tenho inscrição (no Cras), e uma amiga minha falou pra eu invadir uma casa, porque o Cras tem que dar minha casa. Aí eu conversei com a assistente social e ela falou que o melhor é eu tentar entrar em uma casa que assim eu consigo uma casa mais rápido”.
A mulher foi questionada se teria sido orientada para invadir especificamente o imóvel, ela disse que não.
“Eu passei por aqui, vi a casa, e falei: é essa daqui. É como eu falei pro dono da casa, não foi por querer a casa dele, porque se eu não tivesse invadido essa tinha invadido outra. Eu não ia ficar na rua com as minhas filhas”.
Ainda segundo a mulher, ela não tem gás para colocar na casa.
CRAS
A prefeitura de Maringá disse em nota, leia na íntegra:
A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Assistência Social, informa que não há orientação para ocupação de imóveis de forma irregular. Os Centros de Referência da Assistência Social (Cras) são responsáveis pela organização e oferta dos serviços socioassistenciais, promovendo o acolhimento, a convivência e a socialização. As unidades oferecem serviços de proteção social básica, como o Cadastro Único, que permite o acesso a diversos programas sociais para a população em situação de vulnerabilidade social. No local, as famílias recebem orientações sobre seus direitos e são encaminhadas para a rede de Assistência Social e outras políticas públicas. O município destaca que a mulher é acompanhada pelos serviços da Secretaria de Assistência Social e possui benefícios socioassistenciais.
Com informações GMCOnline / Rede Massa / Foto: Reprodução
Comentários estão fechados.