Ao longo das últimas décadas, houve uma mudança dos hábitos na nossa população, a qual se tornou mais sedentária e passou a adotar maus hábitos alimentares, fatores que tornaram os casos de dislipidemias cada vez mais comuns. A dislipidemia é uma doença que se caracteriza pela presença de níveis elevados de gorduras no sangue, principalmente as do colesterol total e dos triglicéridos.
Essa mudança de hábitos é extremamente preocupante, já que a dislipidemia constitui um grande fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como infartos e o acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo.
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Dislipidemia: Principais tipos
Existem dois tipos de dislipidemias, que se diferenciam de acordo com as causas da doença. São eles:
– Dislipidemia primária: A dislipidemia primária surge como consequência de fatores genéticos, herdada de pais que também possuíam a doença.
– Dislipidemia secundária: As principais causas da dislipidemia secundária consistem em manter um estilo de vida sedentário acompanhado de maus hábitos alimentares, mas a doença também pode surgir como consequência de outras doenças, como o diabetes, ou pelo uso inadequado de medicações diuréticas e corticoides.
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Dislipidemia: Principais sintomas e sinais
Geralmente, as dislipidemias não provocam sintomas, o que faz com que os indivíduos pertencentes aos grupos de risco da doença necessitem consultar um médico cardiologista regularmente, a fim de realizar os exames de rotina. Além disso, embora os fatores genéticos não possam ser controlados, a adoção de hábitos saudáveis se faz essencial para conseguir prevenir altos níveis de colesterol ruim e triglicérides.
As dislipidemias são perigosas e silenciosas, portanto, não hesite em buscar ajuda de um médico cardiologista para que ele possa analisar o caso, orientando-o(a) com as formas de prevenção e de tratamento mais adequadas.
Imagem: Freepik / Vetor criada por @brgfx
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