Por 64 dias, manifestantes contrários à eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficaram acampados na frente do Tiro de Guerra (TG), na cidade de Maringá. Localizado na Avenida Mandacaru, o acampamento foi desmontado hoje; restaram apenas as tendas.
Em torno do TG, existe uma área de comércio. O Maringá Post conversou com os comerciantes da região para entender o impacto destas manifestações para os negócios.
Dos 11 comércios consultados, apenas seis deram declaração sobre os acampamentos.
Entre as reclamações de três comércios próximos, uma delas era de que, por conta dos manifestantes, não havia lugar para estacionar. Houve, até mesmo, problema com os fornecedores e vendedores, justamente pela falta de local próximo para estacionar.
A questão do barulho por conta dos “buzinaços” também foi mencionada e, em adição, houve uma reclamação quanto à maior quantidade de moscas na região por conta da cozinha dos acampamentos. Além disso, um dos comércios afirmou que os manifestantes geraram bastante lixo, mas teriam cuidado da Avenida.
O movimento caiu em 50% para um dos locais consultados, de acordo com um comerciante. A ocupação, diz, não foi benéfica para o ramo que atende.
Dois comércios consultados afirmaram que, para eles, nada mudou. Num outro, houve maior rotatividade de pessoas.
Foto: Maringá Post
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