Religiões e filosofias: conheça a multiplicidade de práticas de Ano Novo

No mundo todo, existe uma multiplicidade de formas de celebrar a chegada do ano novo. Na postagem, você confere as tradições.

  • As festividades de ano novo se iniciam em dois dias. Alguns aguardam 2023 ansiosamente pela mudança de governo; para os fãs de conteúdos artísticos como músicas, séries e filmes, o ano promete trazer o aguardado longa-metragem ‘Barbie’, dirigido por Greta Gerwig, a série ‘The Last of Us’, no catálogo do serviço de streaming HBO Max, e o álbum ‘This Is Why’, da banda Paramore.

    No mundo todo, existe uma multiplicidade de formas de celebrar a chegada do ano novo. Confira abaixo como as religiões e filosofias celebram a passagem de ano.

    A Igreja Católica tem uma cerimônia de Ano Novo que dura quatro semanas – desde o Advento até a festa dos Reis Magos no dia 6 de janeiro, como afirmou o padre Edivan Pedro dos Santos, vigário do Santuário Nossa Senhora Aparecida de Londrina. No dia 1º de janeiro, comemora-se uma festa mariana na missa.

    Já as Igrejas Evangélicas, explica o pastor Fernando Luís Pinto, têm autonomia para celebrar do jeito que quiserem. No dia 1º de janeiro, há uma confraternização. As pessoas se alimentam com frutas, afirmou o pastor.

    As informações são da Folha de Londrina.

    Para a Umbanda, de acordo com Cirleide Rodrigues, chefe de terreiro e Rainha Pomba Gira, há uma variedade de tradições em cada terreiro. Ela explicou para o portal O Povo que algumas pessoas preferem jogar rosas para Iemanjá no mar e fazer pedidos, mas também há quem prefira banhos de descarrego e prosperidade com ervas e raízes.

    Cirleide Rodrigues também é conhecida como Mãe Bia; ela também fez menção a pular as sete ondas, uma forma de descarrego. O legado por parte das religiões afro-brasileiras do uso de roupa branca também foi mencionado – o significado da veste, para a umbanda, é a paz.

    O Sheikh Jidah Hammadeh afirmou que, para os muçulmanos, a passagem de ano não é uma festividade religiosa, apesar de participarem das festividades no ocidente. Na religião, há a realização de palestras, não de festividades.

    O ‘Rosh Hashaná’, como é chamado no judaísmo, é uma comemoração de ano novo. Não é baseada no nascimento de Jesus Cristo.

    No ano de 2019, o Rosh Hashaná iniciou-se em 29 de setembro de 2019, véspera de 1º de Tishei. O encerramento ocorreu em 1º de outubro do mesmo ano, 2 de Tishrei.

    São realizados cerimoniais, comemorações e refeições festivas nos dias, que são considerados religiosos. É o que diz ao O Povo uma fonte que tem ligação com a Sociedade Israelita do Ceará. O momento de Ano Novo tem uma tradição de dez dias no judaísmo e é finalizado no Dia do Perdão, o ‘Yom Kipur’.

    O Rosh Hashaná é lembrado pelo toque do shofar (chifre de bode), instrumento religioso para despertados as pessoas ao arrependimento. É um instrumento antigo, contou a fonte.

    No primeiro dia do ano, os budistas reunem-se para rezar e realizar a celebração de ano novo. É realizado o Gongyo de Ano Novo, uma prática indicada no capítulo da sutra de lótus na qual reza-se de manhã e de noite, todos os dias.

    Assim, os feitos do ano anterior são avaliados com a finalidade de renovar os objetivos no ano seguinte. Os praticantes realizam escrituras, as orações do mantra Nam Myoho Renge Kyo e mentalizam os objetivos, de acordo com a Associação Brasil Soka Gakkai Internacional (BSGI).

    Com informações de O Povo / Foto: Gerd Altmann por Pixabay 

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