Depois do deslizamento de terra em Guaratuba, que aconteceu no dia 28 de novembro de 2022, a empresa Arteris Litoral Sul, responsável pela concessão da BR-376 disse que o local era monitorado e que não apresentava perigo.
Essa versão dos fatos, no entanto, foi contestada por especialistas, que afirmam que a concessionária cometeu uma “sequência de erros”.
De acordo com Fábio Augusto Reis, o presidente da Federação Brasileira dos Geólogos (Fabrageo), foram registrados mais de 300 milímetros de chuva no trecho em 72 duas horas. Além disso, a serra apresenta um relevo propício ao escorregamento. Essas características apontavam necessidade de medidas de prevenção.
Ele afirma que a primeira ação a ser tomada nessa situação seria o isolamento da área, para então acionar a avaliação de geólogos, engenheiros e técnicos da Defesa Civil.
A entidade também questiona por que a concessionária manteve a circulação de veículos na rodovia, mesmo após um outro deslizamento de terra, que aconteceu horas antes, próximo ao local.
Equipes da concessionária estão avançando com os trabalhos de restauração da rodovia, mas ainda não há previsão de data para a liberação.
Foto: Reprodução
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