Por Paulo Vergueiro, jornalista (0011817/PR)
Todo e qualquer evento público /ou privado, que provoque ou culmine em atos de violência é desprezível e não tem, nem pode ter, qualquer apoio.
Ao longo das últimas décadas, assistimos, enquanto sociedade organizada e em desenvolvimento, centenas de casos de invasões a propriedades privadas, as depredações de espaços públicos, tudo acobertado pelo direito, inquestionável, diga-se, de manifestar.
Mas a democracia, a verdadeira, jamais admitiu em uma linha sequer, que a violência possa ser empregada, justificada ou acobertada pela mídia, sobretudo; quiçá pelo judiciário.
Hoje o Brasil degusta o autoritarismo pleno, vindo não das fardas, mas das togas.
Portanto, brasileiros de direita sim, têm todo o direito de exigir isso ou aquilo, pacifica e democraticamente.
Ato antidemocrático é anular sentenças judiciais, via decreto monocrático, em favor de grupo político reconhecida e comprovadamente corrupto. Em especial, decisões que favorecem o líder de quadrilhas, como foi assim definido em julgamento, em pleno STF.
O brasileiro tem o direito de não aceitar goela abaixo a vitória da imoralidade.
Não se trata da defesa desse ou daquele, que derrotada nas urnas, tem mais é que aceitar o resultado, desde que o mesmo seja lícito, íntegro e acima de quaisquer suspeitas.
O que, convenhamos, não é exatamente o que acontece no Brasil de hoje.
A esquerda, teve o direito e jamais foi questionado, de reunir-se diante de um presídio por 2 anos, dando “vivas” a um condenado pela justiça em todas as instâncias e por 9 juízes.
Jamais, tal organização, de apoio explícito a um criminoso condenado, foi tratada como antidemocrática!
Portanto, não se trata da defesa desse ou daquele, mas o direito do brasileiro em não aceitar ser guiado por aquele que, comprovadamente, já demonstrou não ter competência moral para o cargo.
Faz parte, sim da democracia, a vitória ou a aceitação da derrota nas urnas.
Hoje, essa não é essa a questão.
O direito de pedir auxílio as forças armadas, parece ser bem mais civilizada do que se organizar em bandos e invadir propriedade e prédios públicos. Ou ainda, praticar guerrilhas…
Não se vê, diante dos quartéis quem quer que seja de capuz, paus e pedras nas mãos.
O que se vê, são homens e mulheres, vestidos de “Brasileiros”, a implorar pela prática da moral e a observação rígida da lei e não das interpretações oportunistas de um ou outro togado.
Não somos Cuba, nem Venezuela. Somos um Brasil abandonado aos ditames de uma justiça parcial, abusiva e autoritária.
Congresso e Senado ESTÃO SILENCIADOS PELA CANETA DURA E SECA DE MINISTROS DO STF.
Quem sangra é a constituição. Quem sofre é o verdadeiro povo e quem paga, de novo, somos cada um de nós, seja de esquerda ou de direita.
Foto: Twitter Fernanda Salles
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