Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aplicou à coligação de Jair Bolsonaro (PL) uma multa de mais de R$22 milhões por conta de uma ação com o objetivo de invalidar os votos de algumas urnas das eleições do dia 30/10, como visto na Folha de S.Paulo.
O Maringá Post questionou alguns vereadores da Câmara quanto à ação.
A Professora Ana Lucia (PDT) ressaltou que, numa democracia, as instituições precisam funcionar. Os Tribunais Superiores, disse, atuam em consonância com a lei.
As pessoas que descumprem o que é assegurado pela Constituição Federal é que devem se preocupar, disse a vereadora.
Ana Lucia ressaltou que gostaria de fazer um cumprimento a Alexandre de Moraes pela atuação, condução e respeito à Constituição e aos marcos legais.
O Delegado Luiz Alves (REPUBLICANOS) disse que o Partido Liberal (PL) utilizou-se do direito constitucional de petição para a ação. A multa por litigância de má-fé, disse, estaria equivocada e foi uma ação precipitada, pois, para ele, o processo deveria ter sido analisado com certa profundidade.
Rafael Roza (PROS) disse que a ação do PL foi bem estruturada e contou com informações fundamentadas. Os engenheiros, disse, eram bem preparados. O vereador ressaltou se preocupar com a falta de permissibilidade para haver questionamentos. Além disso, disse ser contra as ações do presidente do TSE. Há um ativismo mais político do que judiciário, afirmou o vereador. Por fim, disse que a multa é uma tentativa de calar questionamentos sobre as eleições.
Reprodução: TV Câmara Maringá via Youtube
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