Polícia Federal investiga fraudes na Fundação Getúlio Vargas

A até então respeitada instituição de ensino é investigada, entre outras coisas, por fabricar pareceres que mascaravam o desvio de finalidade de diversos contratos de governo (órgãos federais e estaduais).

  • A até então respeitada instituição de ensino é investigada, entre outras coisas, por fabricar pareceres que mascaravam o desvio de finalidade de diversos contratos de governo (órgãos federais e estaduais) que resultaram em pagamento de propinas, funcionando como um verdadeiro ‘biombo legal”, segundo a Polícia Federal.

    Reportagem do G1 e TV Globo mostram que, segundo as investigações, o esquema de corrupção englobava licitações fraudulentas, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

    A família Simonsen, que fundou a FGV em 1944, é alvo da investigação. A Polícia Federal faz buscas em documentos e escritórios de Ricardo Simonsen, MariaI Inês Norbert Simonsen e Rafael Norbert Simonsen.

    De acordo com informações da Polícia Federal ao G1 e TV Globo, a quadrilha formada por pessoas ligadas a órgãos federais e estaduais usava a FGV também para “superfaturar contratos realizados por dispensa de licitação e para fraudar processos licitatórios, encobrindo a contratação direta ilícita de firmas indicadas por agentes públicos, de empresas de fachada criadas por seus executivos e fornecendo, mediante pagamento de propina, vantagem a concorrentes em licitações coordenadas por ela”.

    Fotos: Glassdoor e Reprodução

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