O soldado da Polícia Militar (PM-PR) Dyegho Henrique Almeida da Silva, que matou a ex-mulher a tiros na tarde de terça-feira (13), tinha feito um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) sobre violência doméstica.
O crime aconteceu em Curitiba. A vítima, Franciele Cordeiro e Silva, estava dentro do carro com a filha de 11 anos, quando o policial militar se aproximou e atirou várias vezes contra ela. A menina conseguiu fugir. Depois disso, ele se trancou no carro com o corpo dela e tirou a própria vida.
O TCC de Dyegho foi apresentado em junho de 2021, para o curso de tecnólogo em segurança pública. No trabalho, ele escreveu que os casos de feminicídio crescem devido à “inércia” dos órgãos de controle, cujo dever é atuar no combate à violência. Ele também fala sobre a necessidade da Polícia Militar ter uma equipe para atender exclusivamente as vítimas de violência doméstica.
Novidades sobre o caso
Segundo as investigações, a vítima, Franciele, havia feito um boletim de ocorrência contra o ex-marido poucos dias antes do crime acontecer. No boletim, ela relatou ter sido ameaçada por Dyegho.
Nesta quarta-feira (14), a corporação disse que no início de 2022, Dyegho foi afastado do trabalho por um período de três meses, por motivos de “questões psicológicas”. Em abril, ele retornou ao serviço, em atividades administrativas.
Um dia antes do crime, em 12 de setembro, a PM liberou que ele tivesse a arma de volta, após ter passado por uma reavaliação.
Com informações do Portal G1.
Fotos: Redes sociais
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