A pesquisa da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN), foi divulgada nesta quarta-feira (14). Em números absolutos, 125,2 milhões pessoas enfrentam a insegurança alimentar.
A maior proporção de famílias nessa situação está nas regiões Norte e Nordeste do país. Alagoas, em primeiro, e o Amapá, em segundo lugar, são os estados em que os casos de insegurança alimentar são maiores – 36,7% e 32% dos domicílios, respectivamente.
O mais baixo índice de insegurança alimentar grave é registrado em Santa Catarina. Lá o indicador é 4,6% de insegurança grave e 7,6%, moderada.
O Paraná tem 8,6% da população em estado de insegurança alimentar grave e 15%, moderada.
Insegurança alimentar grave é quando as pessoas passam fome e não têm dinheiro para comprar alimentos; moderada ocorre quando a família precisa reduzir o consumo de alimentos, porque os recursos não suficientes para manter a quantidade necessária de comida na mesa.
Além de mapear a fome no país, os pesquisadores identificaram que o problema se agravou após a pandemia de covid-19.
Imagem de Leroy Skalstad por Pixabay
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