Por Maria Eduarda Nezo, especial para o Maringá Post
Nesta semana, os primeiros gastos das campanhas eleitorais começaram a ser lançados no portal do TSE para prestação de serviços.
Visando uma maior transparência, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disponibiliza na sessão “Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais”, o total líquido de recursos recebidos pelos candidatos e o limite de gastos que o candidato pode ter na campanha.
Além disso, fica aberto ao público a concentração de despesas, que mostra a distribuição da verba e onde ela foi aplicada. As contas que chegam a sete dígitos, são abstratas para a maior parte da população.
Analisando os candidatos ao Senado do Paraná, os principais candidatos à cadeira são: o atual senador Álvaro Dias (Podemos) e o ex-juiz federal Sergio Moro (União Brasil).
À frente com 31,7% das intenções de votos, Álvaro Dias disponibiliza um total líquido de recursos recebidos de R$ 4.4 milhões, sendo R$ 4 milhões disponibilizados pelo partido a partir do Fundo Eleitoral e R$ 400 mil doados pelo CPF do vice-reitor da UniCesumar, Wilson de Matos Silva Filho.
Em segundo lugar, com 27,2%, com a margem de erro de 2,7 pontos percentuais para mais ou para menos, segundo levantamento do Paraná Pesquisas, Sergio Moro obteve um total líquido de recursos recebidos de R$ 2.482.600,77, sendo R$2.223.600,77 disponibilizados pelo partido com o Fundo Eleitoral recebido e R$259.000,00 doados pelo CPF do empresário Ricardo Augusto Guerra, que é candidato a 2º suplente no Paraná pelo União.
Aparentemente, quem mais se beneficia dessas campanhas de grandes promessas são as empresas que se encarregam de zelar pela imagem do candidato. Até o momento, Sérgio Moro gastou R$ 457 mil com a produção de programas de rádio, televisão ou vídeo; R$ 350 mil com advogados; R$ 249.500 com serviços prestados a terceiros; R$ 105 mil com deslocamentos; e R$ 75 mil com jingles, vinhetas e slogans.
Enquanto isso, Álvaro Dias já gastou R$ 400 mil com advogados, R$ 280 mil com publicidade em jornais, quase R$ 195 mil com adesivos, R$ 159 mil com deslocamentos e R$ 105 mil com impulsionamento nas redes sociais.
Atualizada às 13:02
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