No 1º trimestre deste ano, segundo dados do IBGE, foram abatidos 2,79 milhões de suínos pelos frigoríficos instalados no Paraná, o que correspondeu a 20,5% do total do País e assegurou a segunda posição no ranking nacional, atrás apenas de Santa Catarina. O País abateu 13,6 milhões. É a maior participação desde o 2º trimestre de 2020.
Para evidenciar o crescimento da atividade no âmbito estadual, no início da década passada, mais precisamente no 1º trimestre de 2010, os abates de suínos no Paraná somaram 1,28 milhão de cabeças, o que representou 16,3% dos abates nacionais. Na época, o Paraná ocupava a terceira posição entre os produtores, atrás de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
Com os certificados de área livre de febre aftosa sem vacinação e área livre de peste suína, conquistados nesta gestão, um dos principais objetivos será exportar carne de porco para países que até então não compravam do Paraná, como Coreia do Sul e México, com consequente aumento de produção local. A cidade de Assis Chateaubriand, no Oeste do Estado, inclusive será sede do maior frigorífico da América Latina, com previsão de inauguração em 2023.
A evolução na produção de proteína animal pode ser observada também no segmento de frangos. Com o abate de 517,89 milhões de cabeças nos primeiros três meses de 2022, equivalente a 33,5% da produção brasileira, de 1,5 bilhão, o Paraná lidera entre as unidades da Federação.
No início de 2010, o Estado respondia por uma participação de 27% do volume nacional e já liderava o ranking, embora com uma diferença de apenas 50% em relação ao segundo colocado (Santa Catarina) em termos de número de cabeças abatidas, muito abaixo da diferença atual, que é de 153%.
O Paraná ultrapassou a marca de 500 milhões de frangos abatidos no 1º trimestre de 2020.
Os resultados repetem-se também no segmento do leite. De um volume industrializado de 559 milhões de litros e uma participação de 10,7% na produção nacional no 1º trimestre de 2010, os números saltaram para um processamento de 816 milhões de litros e um peso de 13,9% no total do País no início de 2022.
No começo da década passada, o Paraná era o quinto colocado no ranking da industrialização do leite, passando a ocupar a segunda posição no 1º trimestre de 2022, superado apenas por Minas Gerais.
Foto: AEN
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