O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, que adotou um tom combativo contra os dois principais candidatos ao Planalto – Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) -, negou haver uma contradição entre seus ataques aos adversários e o objetivo de unir a nação.
“Vou me esforçar para unir o Brasil”, disse, admitindo que pode reavaliar seu discurso.
Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, na noite desta terça-feira, 23, Ciro justificou que seu discurso acontece porque “a corrupção é praticada por pessoas”. “Temos de ser duros, a corrupção é um flagelo”, afirmou o pedetista.
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Ciro garantiu que abrirá mão da reeleição. Ele acredita que o mecanismo da reeleição engessa a presidência e impede o governo de fazer as reformas que o Brasil precisa. “No meu mandato, vou trabalhar para projetar o Brasil para os próximos 30 anos”.
Renda mínima
Ciro também voltou a se comprometer a criar, em um possível governo, um programa de renda mínima de R$ 1.000. “A conta fecha”, declarou o pedetista, afirmando que a taxação de grande fortunas poderá fornecer recursos para o projeto.
Segurança
Ciro também prometeu usar a inteligência dos algoritmos na segurança pública. Segundo ele, hoje, fazendo uso das tecnologias é possível inclusive prever onde ocorrerá um crime. Na opinião do candidato, o Brasil tem perdido a chance de aperfeiçoar o sistema de segurança, já que os aparatos tecnológicos existem.
Educação e emprego
Durante a entrevista, o candidato ainda se comprometeu em elevar o patamar de qualidade da educação brasileira colocando-a entre as 10 melhores do mundo em 15 anos. E sustentou que vai governador para, durante o mandato, gerar 5 milhões de empregos.
Com informações do Estadão Conteúdo / Foto: Reprodução
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