Você já ouviu falar sobre DEI? Diversidade, Equidade e Igualdade

Inclusão de pessoas nas empresas e abordar DEI nas empresas vai muito além da contratação. Capacitação e acolhimento são necessários.

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    Prof° Henrique Ceciliato

    Na live do quadro semanal “Papo de Carreira” desta terça-feira, o Mestre e Professor de Administração da PUC Londrina e Gestor de Marketing Empresarial, Henrique Ceciliato de Carvalho, explicou sobre DEI: diversidade, equidade e inclusão nas empresa.

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    Segundo ele, tratar sobre diversidade, equidade e inclusão é muito importante, principalmente nos dias de hoje. O principal público afetado por práticas que não envolver DEI tendem a ser mulheres, pessoas pretas ou pardas, indígenas, pcds (pessoas com deficiência) e a comunidade lgbtqia+.

    “Diversidade é convidar para a festa, inclusão é tirar para dançar. E quando a gente vai tirar para dançar, temos pessoas que sabem dançar melhor e outras nem tanto”, diz o professor fazendo uma analogia com a necessidade de capacitação por parte das empresas para com funcionários.

    Ou seja, as empresas devem capacitar os trabalhadores, para que todos fiquem em igualdade.

    Em multinacionais e grandes empresas nacionais, DEI já é um tema bem trabalhado, no entanto, na pequena e média empresas não é comum que vejamos a diversidade, equidade e inclusão sendo tratadas. E discuti-las é muito urgente, como explica Ceciliato.

    Como dito, muitas dessas pessoas são minorias, e já sofrem há muito tempo, então é preciso que elas sejam inclusas, tenham boas condições para qualidade de vida e oportunidades.

    Segundo o gestor, as empresas devem pensar se seus planos salariais permitem o crescimento e a capacitação dos funcionários, por exemplo.

    “As ações de uma empresa valorizam quando ela tem atividades e iniciativas de igualdade, equidade e inclusão”, diz.

    Empresas que trabalham com DEI tem times mais heterogêneos, e esses times que são mais diversos, com equipes de pessoas diferentes, com experiências diferentes, aparências, corpos, gostosos, orientações de gênero e crenças diferentes trazem melhores resultados e inovações para as empresas.

    Professor Henrique ainda reforça que a cultura empresarial não se muda do dia para a noite, mas que é importante termos o pensamento de mudança e que é necessário começá-la efetivamente em algum momento. Ele diz que a autoanalise do próprio negócio e a criação de uma cultura empresarial que mostra e e demonstra, na prática, a importância e o acolhimento dessas pessoas, dentro da empresa, são essenciais para o primeiro passo.

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