O ensino híbrido após a pandemia da Covid-19

A maioria das pessoas soube do ensino híbrido por conta da pandemia da Covid-19, mas a modalidade existe desde o final do século XX. 

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    No Papo de Especialista desta quinta-feira (04), a professora e cientista social Renata Oliveira dos Santos, da UniCV, fala sobre o modelo de ensino adotado durante o período de pandemia.

    A maioria das pessoas tomou conhecimento do ensino híbrido por conta da pandemia da Covid-19, mas segundo a professora, a modalidade existe desde o final do século XX.

    “As tecnologias digitais não podem ser encaradas como uma ferramenta, como um instrumento ou como um recurso didático, elas fazem parte do nosso meio”, diz.

    A pesquisadora esclarece que o ensino híbrido vai muito além do que o adotado na pandemia da Covid-19, que foi emergencial, ou seja, apenas em um determinado período de tempo, enquanto as escolas e universidades estavam fechadas.

    Ela explica que o ensino híbrido que temos no Brasil atualmente é chamado de sustentado. O ensino híbrido sustentado é a junção do ensino tradicional (recursos, práticas e conteúdos) com a utilização das tecnologias digitais.

    A professora ainda pontua que, é importante  que tanto professores quanto alunos saibam utilizar as tecnologias digitais. E saber utilizá-las vai muito além de conseguir postar nas redes sociais.

    Falta de políticas públicas para que as tecnologias sejam acessíveis a todos, e não somente o ensino híbrido mas as diversas práticas sociais que envolvem o uso das tecnologias digitais possam ser utilizadas por todas as pessoas.

    Renata diz que algumas pessoas tem dificuldade em aceitar que os tempos mudaram, mas que é inegável que estamos vivendo em um período onde a tecnologia se faz presente na nossa rotina em diversos aspectos como nos aplicativos de bancos que mostram saldos e nos permitem fazer pagamentos, e os de mercados, farmácias e lojas onde podemos fazer compras, por exemplo.

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