Desde agosto de 2021, Roberto Jefferson é mantido preso por ataques a políticos e instituições. O político, líder do PTB, se tornou conhecido em todo o Brasil durante o escândalo do Mensalão – ainda no primeiro governo do ex-presidente Lula, em 2005.
Jefferson estava envolvido no repasse de dinheiro para parlamentares, mas acabou rompendo com o Planalto, na época, e denunciou o esquema.
Na ocasião, era deputado federal e perdeu o mandato.
Mais recentemente, Jefferson se tornou uma das figuras ativas na defesa do governo de Jair Bolsonaro, inclusive atacando adversários e o Judiciário, geralmente fazendo uso de fake news.
No ano passado, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), listou mais de dez crimes atribuídos a Jefferson. Entre eles, homofobia, calúnia e incitação ao crime de dano ao patrimônio da União.
O presidente nacional do PTB é investigado sobre atuação em uma quadrilha digital voltada a ataques contra a democracia.
Condenado pelo STF, Jefferson cumpre prisão domiciliar. Porém, nessa segunda-feira, 1, o partido lançou o nome dele à presidência da República. O objetivo é auxiliar Bolsonaro, sendo mais uma voz a somar-se no discurso recorrente do atual comandante do Palácio do Planalto.
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