São Paulo perde do Athletico-PR e soma 5º jogo seguido sem vitória no Brasileirão

Depois de iniciar o jogo com os reservas, a equipe de Rogério Ceni escalou os principais titulares na etapa final, mas nem assim conseguiu evitar a derrota por 1 a 0.

  • Os tropeços que o São Paulo acumulou na primeira etapa do Campeonato Brasileiro continuam a se repetir na virada do turno. Depois de iniciar o jogo com os reservas, a equipe de Rogério Ceni escalou os principais titulares na etapa final, mas nem assim conseguiu evitar a derrota por 1 a 0 para o Athletico-PR por 1 a 0 na Arena da Baixada, neste domingo. Foi o quinto jogo sem vitória da equipe no torneio (quatro empates e uma derrota).

    As oscilações no torneio impedem o avanço na tabela e praticamente obrigam o time a direcionar o foco para a disputa dos outros torneios. Na quarta-feira, o time enfrenta o Ceará pelas quartas de final da Copa Sul-Americana no Morumbi. A derrota teve uma curiosidade. Pelo segundo jogo seguido, o São Paulo viu seu goleiro cometer um pênalti e defender a cobrança em seguida.

    Com o triunfo, o Athletico reafirma sua força como mandante. Faz três meses que o time paranaense não perde em casa considerando-se todas as competições (10 vitórias e 3 empates). A última derrota foi para o Atlético-MG na segunda rodada do Brasileirão.

    O técnico Rogério Ceni escalou uma equipe alternativa em relação à vitória sobre o América-MG, pela Copa do Brasil. Daquela escalação, só Miranda começou o jogo. A opção indica que, pelo menos nas próximas semanas, o time vai priorizar os confrontos com o Ceará pelas quartas de final da Copa Sul-Americana.

    Nesse time bastante mexido, o goleiro Felipe Alves fez sua estreia depois de ser contratado às pressas por conta da lesão de Jandrei. Outro recém-chegado que fez sua primeira partida como titular foi o argentino Giuliano Galoppo. Essa nova formação teve muita dificuldade para manter a posse de bola no meio e no ataque. Ela batia e voltava. O time demorou para se encontrar.

    Sem um centroavante característico, Nikão foi o jogador mais avançado, com a aproximação de próprio Galoppo, o time também ficou sem profundidade. Por conta dessas deficiências, o time só conseguiu uma chance no final do primeiro tempo com Galoppo.

    As dificuldades surgiram por que o Athletico usou sua formação titular mesmo com confronto decisivo pela Libertadores na quarta-feira diante do Estudiantes. Com escalação principal e a pressão característica da Arena da Baixada, o Athletico sufocou desde o início. Pressionou muito, mas conseguiu poucas finalizações. A principal chance do time da casa foi no final do primeiro tempo, quando Felipe Alves salvou chute de Vitor Roque.

    O estreante são-paulino foi novamente protagonista no início do segundo tempo. Contratado pela sua habilidade com a bola nos pés, Felipe Alves errou um domínio na saída de bola e fez pênalti em Vitor Roque. Seria uma tragédia para um estreante, mas o goleiro conseguiu se redimir e defendeu a cobrança de Thiago Heleno. Felipe Alves foi do inferno ao céu em dois lances

    Vale lembrar que o mesmo roteiro já havia acontecido com Thiago Couto, goleiro reserva, na vitória diante do América. No segundo pênalti marcado contra o São Paulo, Felipe Alves não teve chances de defender. O lateral João Moreira derrubou Canobbio na entrada da área. Na cobrança, Vitor Bueno abriu o placar aos 23.

    Mesmo com a volta do ataque titular em campo (Calleri e Luciano), o São Paulo continuou com dificuldades para criar. Faltava avanço dos laterais e mais jogadas pelos lados. Faltava aproximação no meio. Diante da escassez de ideias, o time apostou na bola parada, mas nem isso funcionou.

    Estadão Conteúdo / Foto: Athletico

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