Gratidão é a chave da felicidade?

A professora Angela Pelizer explica que, segundo estudos, é preciso fazer da gratidão um hábito para alcançar a felicidade genuína.

  • A convidada do “Papo de Especialista” de hoje foi a professora da PUC Londrina e pesquisadora da felicidade, Angela Pelizer.

    Professora Angela Pelizer

    Segundo a professora Angela, muitas pesquisas e comprovações científicas apontam que a gratidão é uma das grandes chaves, se não a maior, da felicidade. Ela afirma que a gratidão é transcendente porque nos conecta conosco, com as outras pessoas e com o universo.

    Ela diz que a felicidade tem várias chaves que nos possibilitam desenvolver o bem estar físico, mental e químico.

    No entanto, ao longo da vida, com os inúmeros acontecimentos, situações e dificuldades, muitos acabam ficando com o emocional “anestesiado” e não percebem as pequenas conquistas da vida.

    A professora Angela diz que para exercitarmos a felicidade no dia a dia, precisamos “ver as coisas como uma criança”, ou como se estivéssemos vendo cada coisa pela primeira vez, e não como se fosse a última, pois isso nos entristece.

    Mas isso significa que não grandes metas e conquistas não trazem felicidade?

    A pesquisadora afirma que podemos sim. Podemos estimar metas e buscar grandes conquistas, mas não devemos focar apenas nelas e esquecer das pequenas conquistas, pequenos momentos, vivências, valores e negligenciar o presente.

    A gratidão é um exercício, um treino diário de percepção dos pequenos momentos e conquistas de todos os dias, explica Pelizer.

    Ela expõem um exercício simples para exercitar a gratidão, que para se tornar um hábito deve ser feito todos os dias, por pelo menos 30 dias.

    O exercício consiste em basicamente escrever em um papel ou diário, uma quantidade de motivos específicos dos acontecimentos do dia, que te fazem uma pessoa grata. A professora Angela diz que o ato de registrar, escrever esses motivos é o diferencial para essa prática, e que cinco minutos de cada dia são o suficiente para realizar o exercício até se tornar um hábito.

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