Imagem: Reprodução
Nesta segunda-feira (11) a Justiça atendeu ao pedido do Ministério Público, e declarou a prisão preventiva do policial penal federal, Jorge Guaranho, bolsonarista que matou a tiros Marcelo Aloizio de Arruda, tesoureiro do PT e guarda municipal, na madrugada deste sábado para domingo (10).
Arruda estava comemorando seus 50 anos na Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu. Segundo o relato das testemunhas presentes, Guaranho invadiu a festa de aniversário de Marcelo, parado o seu carro em frente a associação e gritado “aqui é Bolsonaro!”, além de ter direcionado insultos e xingamentos aos convidados.
Fonte: SBT News
Após o aniversariante e o atirador discutirem em frente ao local, como mostra na imagem da câmera de segurança, Guaranho teria ameaçado voltar e matar todos ali.
Marcelo Arruda, preocupado com a ameaça, foi buscar sua arma, e cerca de 20 minutos depois, Jorge Guaranho retornou à festa e começou o confronto, que resultou na morte do guarda municipal.
Segundo nota divulgada pelo Ministério Público do Paraná:
“O flagrado atua na área de segurança pública – policial penal federal – o que eleva ainda mais a gravidade do delito considerando que este age (ou deveria agir) em nome do Estado, em prol dos interesses da coletividade. Portanto, a concessão da liberdade, neste momento, geraria sentimento de impunidade, serviria de estímulo à reiteração criminosa e colocaria em risco a sociedade”. Clique AQUI para acessar a nota na íntegra.
O PT divulgou ontem (10) uma nota lamentando o ocorrido, e afirmando que Marcelo foi vítima de “intolerância, do ódio e da violência política”.
Conforme informações da polícia, Guaranho segue internado.
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