Danuza Leão foi uma jornalista, escritora e ex-modelo brasileira, além de ser uma das figuras com maior destaque de sua geração.
Foto: Reprodução / Youtube
Morreu no fim da noite desta quarta-feira, 22, a escritora, ex-modelo e jornalista Danuza Leão. Vítima de enfisema pulmonar, veio a óbito após uma insuficiência respiratória.
Ela estava internada na clínica São Vicente, no Rio.
A morte foi confirmada pela família, conforme noticiou a GloboNews.
Símbolo da cultura carioca, Danuza foi a primeira modelo brasileira a estrear nas passarelas do exterior.
Na Literatura, um de seus dez livros publicados se tornou best-seller, a autobiografia “Quase tudo”, lançada em 2005.
Antes disso, em 1992, ela emplacou a obra “Na Sala com Danuza”.
Doze anos depois, veio uma nova edição: “Na Sala com Danuza 2”.
Já no cinema, ela participou do filme “Terra em transe”, com direção e roteiro de Glauber Rocha.
Não à toa, a vida pessoal de Danuza era alvo de interesse da imprensa nacional. Além de ser irmã da cantora Nara Leão, ela também era amiga de personalidades importantes do século 20, como Di Cavalcanti e membros da Bossa Nova – gênero que ela viu nascer em seu próprio apartamento em Copacabana.
Ao longo de sua carreira, foi colunista do Jornal do Brasil, da Folha de S.Paulo e contribuiu para o caderno ‘ELA’, do O Globo.
Na esfera privada, foi casada três vezes. O primeiro matrimônio foi com o jornalista Samuel Wainer.
Danuza teve três filhos: Bruno Wainer, Pinky Wainer e Samuel Wainer Filho, morto em um acidente de carro em 1984, aos 29 anos.
Estadão Conteúdo
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