O Ministério Público do Paraná, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e em conjunto com os Ministérios Públicos de Goiás e de São Paulo, cumpre nesta quinta-feira, 2, 16 mandados de busca e apreensão em investigação que apura possível associação criminosa que estaria atuando para ocultar valores pertencentes a um ex-diretor geral da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
As ordens judiciais são cumpridas no Paraná, em São Paulo e em Goiás. O ex-diretor geral é réu em diversas ações propostas a partir de investigações do caso que ficou conhecido como “Diários Secretos” e que apuraram desvios de recursos públicos na Assembléia Legislativa.
Dois mandados são cumpridos em Curitiba, um em Ribeirão Preto (SP), dois em Ipuã (SP), dois em Goiânia (GO), sete em São João da Aliança (GO), um em Formosa (GO) e um em Flores de Goiás (GO). As determinações judiciais, expedidas pela 4ª Vara Criminal de Curitiba, envolvem buscas em sete residências, sete fazendas e duas empresas (uma de sementes e outra de aviação agrícola) e têm como alvo, além do ex-diretor da Alep, um familiar dele, um administrador de suas propriedades, três empresários da área agrícola e um suposto segurança, que seria ex-policial militar.
De acordo com apurações do MPPR, o grupo estaria atuando, a partir de diferentes formas de falsificação ou simulação, para ocultar valores oriundos de exploração agrícola de propriedades rurais pertencentes ao ex-diretor-geral que foram objeto de sequestro judicial, inclusive com determinação de perdimento por ordem da Justiça do Paraná, no âmbito das ações judiciais em que o ex-gestor é réu.
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