Nos últimos 14 anos, o Brasil testemunhou um preocupante crescimento de mais de 150% nos casos de infartos fulminantes, de acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Cardiologia (INC), com base em dados do Ministério da Saúde.
Os números revelam uma realidade impactante, com a média de infartos entre homens aumentando de 5.282 em 2008 para 13.645 em 2022.
Entre as mulheres, a tendência é a mesma, com a média de 1.930 subindo para 4.973 durante o mesmo período.
Causas do aumento
Diversos fatores estão associados ao aumento acentuado dos infartos fulminantes, destacando:
- Má alimentação;
- Sobrepeso ou obesidade;
- Diabetes;
- Tabagismo.
O infarto ocorre geralmente devido à formação de coágulos sanguíneos que obstruem as artérias, interrompendo o fluxo sanguíneo de maneira súbita e intensa.
Além das causas mencionadas, o frio emerge como um fator adicional.
A baixa temperatura provoca a contração dos vasos sanguíneos, agravando a situação, especialmente em pessoas que já apresentam acúmulo de placas de gordura nas artérias.
Prevenção e cuidados
É crucial adotar medidas preventivas para reverter essa tendência alarmante de infartos fulminantes, especialmente em jovens.
Recomenda-se realizar um check-up anual para identificar precocemente possíveis entupimentos nas artérias. Procedimentos minimamente invasivos, como o cateterismo cardíaco, desempenham um papel essencial na identificação de obstruções arteriais e outros problemas cardíacos.
Em 2024, faça da sua saúde prioridade: as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre os brasileiros. Apenas entre 2017 e 2021, 7.368.654 pessoas morreram por este motivo no Brasil.
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Dr. Marcelo Puzzi – @drmarcelopuzzi
Médico cardiologista e hemodinamicista, especializado em procedimentos minimamente invasivos.
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