O número de maringaenses que pretende adquirir um imóvel reduziu de 68% para 59%

Apesar do interesse em adquirir um imóvel ter diminuído, o otimismo quanto ao aumento da renda aumentou.

  • Foto: Freepik

    Por Vitor Nogami 

    A Pesquisa Data Maringá 2023, realizada pela DataMarket Inteligência de Mercado e pelo DEPEA (Departamento de Pesquisa e Estatística da ACIM) mostrou que a taxa de pessoas que moram de aluguel na cidade de Maringá reduziu em 2 pontos percentuais, de 39% para 37%, em comparação aos dados da pesquisa de 2021. Dentre a população que paga aluguel, o percentual de pessoas que pretende adquirir um imóvel também caiu, essa taxa era de 68,5% em 2021 e está em 59% nos resultados de 2023.

    Apesar do interesse em adquirir um imóvel ter diminuído, o otimismo quanto ao aumento da renda aumentou. Em 2021, 15,9% dos entrevistados esperavam que a renda aumentaria bastante nos próximos dois anos, já 45,6% esperavam que a renda aumentaria um pouco. Somados, os resultados apontavam um cenário de 61,5% de otimismo quanto à renda. Já 24,6% acreditavam que a renda se manteria igual e 13,3% acreditavam que a renda diminuiria. Em 2023, o cenário otimista está maior, 20,7% acreditam que a renda aumentará bastante nos próximos dois anos e 53% acreditam que a renda aumentará um pouco, totalizando 73,7% de otimismo. Um crescimento de 12,2% pontos percentuais em relação 2021.

    Ainda em termos de renda, dentre as pessoas que vivem com mais de 10 salários-mínimos, 16% ainda moram de aluguel, dentre as pessoas com renda de 5 a 10 salários-mínimos, essa taxa é de 29,1%. Dentre as pessoas com renda de 2 a 5 salários-mínimos, 36,4% moram de aluguel, já entre àquelas com renda de até 2 salários-mínimos, 48,1% afirmaram morar de aluguel.

    Para os maringaenses que possuem imóvel próprio, em 2021, 17,3% afirmaram possuir interesse em mudar para um imóvel maior e mais caro. Esse valor foi de 17,4% em 2023, mostrando pouca variação. Dentro desse público de proprietários, 35,8% apontaram que não mudarão e não farão reformas. Já 35,4% apontaram que não mudarão, mas realizarão alguma reforma.

    Além da estratificação por renda, a pesquisa também foi estratificada por faixa etária, sexo e idade. Moradores de 5 macrorregiões e diferentes gerações fizeram parte da pesquisa, para garantir a heterogeneidade da amostra e evitar vieses nos resultados. A pesquisa aconteceu com mais de 1200 pessoas no final de 2022 e conta com informações de outros setores, como shopping, supermercado, finanças pessoais, saúde, mídia e outros. Para mais informações, clique aqui.

    Prof. Vitor Koki da Costa Nogami

    Departamento de Administração – DAD

    Universidade Estadual de Maringá – UEM

    [email protected]

    INSTAGRAM | YOUTUBE | LINKEDIN | CURRÍCULO  LATTES | DATAMARKET

    Comentários estão fechados.