Por Paulo Vergueiro, jornalista
Provavelmente como herança de gestões anteriores, uma espécie de “Pedigree” às avessas, a cada nova etapa de ações do governo encaminhada para a Câmara e Senado, é seguida de enorme negociação que envolve emendas, cargos e ministérios.
Há pouco tempo, o Ministério do Turismo foi alvo da insaciável sandice de políticos movidos pela ganância de poder e dinheiro.
Agora, um novo balaio de propostas e projetos de mudanças (não cabe aqui avaliação se são certas ou não) já provoca imensa disputa pelo Ministério dos Esportes, Funasa e Caixa.
Pouco importa se os ocupantes desses cargos e funções estejam fazendo um excelente ou péssimo trabalho. Isso não tem valor.
Sem moral histórica para dizer “não” e pronto! O governo do PT se arrasta em negociações, transformando a gestão pública federal em uma velha colcha de retalhos, suja, mal alinhavada e sem função.
Paga o povo brasileiro por isso. Embora já fizesse parte do histórico do grupo político vencedor, a qualidade de gestão é desprezada. O que vale são os “acordos” em nome da governabilidade.
Se o PT não inventou essa modalidade nefasta de gestão, certamente a aprimorou.
Foto: Agência Brasil
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