Por Paulo Vergueiro
Na realidade, o chamado modelo de negócio das Lojas Americanas e o espantoso crescimento do mercado b2b , além do incremento das tecnologias disponíveis para os negócios on-line, para empreendedores de qualquer tamanho, fizeram com que a tradicional rede viesse a sucumbir.
Ou quase, por hora.
As Lojas Americanas, não evoluíram na proporção do crescimento digital dos negócios. Subestimaram a realidade e acreditaram até o fim, que o mercado conservador brasileiro pudesse sustentar o seu modelo. Engano. Ledo engano. Triste engano.
Depois de constatar a estatelada no chão, daquela de nariz, do tipo que não sobra nada, tentaram dar uma sobrevida aos acionistas, para que perdessem menos,
Não deu. Nem vai dar.
A loja Americana vai tornar-se um case de como uma empresa, que se acomoda no meu modelo, ainda que extremo sucesso, pode sucumbir caso se acomode e não olhe ao seu redor.
Faltou conhecimento? Qualidade na gestão?
Não. Sobrou ego, essa que é a realidade
Mas que não pode ficar impune, diante do imenso prejuízo causado a uma massa enorme de investidores que foram literalmente ludibriados, com números errados e prestações de contas manipuladas.
Nessa, esse governo não tem culpa. Mas será cúmplice se não agir em favor dos empregos ou do ressarcimento dos prejuízos causados aos investidores.
Ninguém na BOVESPA, anteviu o fracasso da empresa? Ninguém sabia das dívidas na tresloucada busca por capital de giro?
Ninguém viu, ninguém sabia, apenas os pequenos, mais uma vez pagarão o pato do fracasso.
Imagem: Reprodução Otabuleiro
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