As arritmias cardíacas são alterações nos impulsos elétricos do coração, as quais provocam modificações no ritmo das batidas do órgão. As arritmias podem ser classificadas como:
- Taquicardia: quando o coração bate em ritmo muito mais acelerado do que o normal;
- Bradicardia: quando as batidas do coração são demasiadamente lentas;
- Descompasso: quando há irregularidade nas batidas.
Qualquer pessoa pode estar sujeita a sofrer uma arritmia cardíaca, contudo, a maioria das ocorrências está em pessoas que apresentam algum tipo de problema cardíaco ou que já sofreram um infarto.
A principal causa do infarto é a aterosclerose, doença em que placas de gordura se acumulam no interior das artérias coronárias, chegando a obstruí-las e que pode apresentar as arritmias malignas como sintoma, consequentemente levando a um ataque cardíaco.
Na maioria dos casos o infarto ocorre quando há o rompimento de uma dessas placas, levando à formação do coágulo e interrupção do fluxo sanguíneo. Vale ressaltar também que existem outros fatores de risco para as arritmias, como tabagismo, hipertensão arterial, colesterol e triglicérides elevados, sedentarismo, diabetes, obesidade, estresse, alcoolismo, histórico familiar de doenças cardíacas, ansiedade, entre outros.
As arritmias podem ser consideradas benignas ou malignas, quando são assintomáticas na maioria das vezes. Quando presentes, os sintomas mais frequentes incluem: palpitações, dor no peito, tonturas, desmaios e falta de ar. Em casos graves, a arritmia cardíaca pode provocar uma parada cardíaca, levando à morte súbita.
O diagnóstico da arritmia cardíaca é feito por meio de uma avaliação clínica, a partir da qual o cardiologista poderá indicar as principais possibilidades de tratamento, seja ele medicamentoso, por ablação (espécie de cateterismo), com um marca-passo e ou desfibrilador interno.
Por fim, destaco que a arritmia pode ser evitada e controlada através da adoção de algumas medidas preventivas, como reduzir os níveis de estresse, manter uma alimentação saudável, não exagerar no consumo de bebidas alcoólicas ou energéticas, não fumar, praticar atividades físicas regularmente e visitar um cardiologista periodicamente, especialmente se você apresentar algum dos fatores de risco citados neste texto.
Imagem: Freepik / Foto criada por @Drazen Zigic
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