A Doença Cardíaca Reumática (DCR), é uma sequela da febre reumática aguda, doença que, normalmente, está associada à falta de saneamento, provocando uma resposta anormal no organismo como consequência da infecção bacteriana.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2% das mortes por doenças cardiovasculares no mundo estão relacionadas à doença cardíaca reumática, que acomete com mais frequência pessoas com menos de 25 anos de idade, provocando 288.348 mortes por ano, especialmente entre a população de média ou baixa renda.
Os principais sintomas da doença incluem falta de ar, respiração curta e acelerada, fadiga, dores no peito, batimentos cardíacos irregulares e desmaio. Seu diagnóstico é realizado por meio de uma boa avaliação clínica e confirmado através de exames de imagem, como radiografia de tórax ou um ecocardiograma.
O tratamento da doença cardíaca reumática se destina a frear a febre reumática, impedindo o desenvolvimento da DCR. Para isso, podem ser indicados antibióticos e penicilina, a fim de prevenir recorrências da doença após o paciente estar totalmente curado.
Por fim, existe o risco de dano na válvula cardíaca pela repetição da febre reumática. Caso esses danos sejam leves, não será necessário nenhum tipo de tratamento, mas caso sejam danos permanentes às válvulas do coração, uma reparação cirúrgica, ou a substituição das válvulas cardíacas, pode ser fundamental.
Foto: Freepik
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