Como fica a vida depois de sofrer um infarto?

Depois de sofrer um infarto, existe uma série de cuidados a serem tomados para que a pessoa possa retomar suas atividades diárias.

  • O infarto do miocárdio é uma situação caracterizada pela necrose de parte do músculo cardíaco, que ocorre como consequência da falta de irrigação sanguínea ao coração devido a formação de um coágulo. Geralmente, a principal causa do infarto do miocárdio é a aterosclerose, doença na qual há formação de placas de gordura no interior das artérias coronárias, chegando a obstruí-las.

    Os principais sintomas de um ataque cardíaco são dor ou desconforto na região do peito, que pode se irradiar para as costas, para o rosto e para o braço esquerdo. Esse desconforto costuma ser intenso e prolongado, acompanhado de sensação de peso ou aperto sobre o tórax. Porém, muitas vezes a doença se desenvolve de forma silenciosa, acometendo o paciente de surpresa e acarretando, quando se sobrevive, em uma série de cuidados para que este possa retomar suas atividades diárias.

    Dependendo da extensão do infarto, parte do órgão pode perder sua função, contribuindo para a redução da atividade cardíaca. Essa diminuição provoca cansaço e pode limitar a rotina do paciente. No entanto, nos casos em que todas as áreas do coração se recuperam, o paciente pode retornar a sua rotina habitual de forma gradativa.

    Após um mês depois do ocorrido, recomenda-se que o paciente inicie a prática de atividades físicas moderadas e com supervisão de um profissional da área — além do acompanhamento médico regular—, já que os exercícios supervisionados melhoram a função cardíaca e promovem uma microcirculação no local atingido pelo infarto. Além da prática de atividade física, o paciente também terá que eliminar todos os hábitos nocivos à saúde, como fumar, beber ou ingerir alimentos gordurosos e com muito sal, por exemplo.

    Essa completa mudança de hábitos é de suma importância, pois de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, aqueles que não seguem as recomendações médicas podem ter um novo episódio de infarto em cinco anos.

    Imagem: Freepik / Foto criada por @zinkevych

    Marcelo Puzzi

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