O atendimento humanizado é um tema que vem ganhando cada vez mais destaque na medicina, afinal, por mais que todo o trabalho promovido pelo nosso sistema de saúde tenha passado por grandes avanços ao longo do últimos anos, as consultas com um médico ainda são acompanhadas de muito temor, principalmente no Brasil, onde os pacientes possuem o hábito de buscar ajuda apenas depois de apresentarem sintomas como dores ou que indicam alguma possível doença. Dessa forma, quando um indivíduo busca pelo tratamento cardiológico nessas condições já se encontra previamente tenso, nervoso e incerto do que pode estar acontecendo com a sua saúde.
Nesse cenário, o atendimento humanizado na medicina se destaca ao se basear no pressuposto da união entre o tratamento técnico e o relacionamento que deve ser desenvolvido entre toda a equipe médica, pacientes e familiares. Assim, em vez de tratar ou atuar apenas na prevenção de doenças, o médico cardiologista passa a cuidar do paciente com compreensão, diálogo e principalmente respeito.
Esse cuidado deve ultrapassar os limites espaciais do consultório, tendo início desde o primeiro contato do paciente com o especialista/clínica, seja ele através de plataformas digitais — como essa, na qual você está fazendo a leitura deste texto —, no agendamento da primeira consulta, na chegada do mesmo ao consultório, no momento do diagnóstico, no tratamento e no pós-tratamento. Será através desse vínculo, estabelecido nos momentos citados como exemplo, que o paciente se tornará cada vez mais motivado a enfrentar situações geradoras de estresse, facilitando o tratamento e as chances de reabilitação.
Por meio desse simples cuidado, do ato de ouvir e compreender o paciente, é possível criar uma relação de confiança e respeito, tirando o paciente da posição de espectador da própria saúde para exercer um papel ativo, no qual ele também será responsável pela sua evolução, bem como pela prevenção de novas doenças. Atender bem o paciente, trazendo conforto e um tratamento adequado é a premissa básica do atendimento humanizado na cardiologia.
Imagem: Freepik / Foto criada por @jcomp
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