O acúmulo de gordura abdominal surge como consequência do desequilíbrio entre a alta ingestão de calorias consumidas e o gasto energético realizado pelo indivíduo, sendo que a circunferência da cintura é um dos referenciais mais importante para que possamos monitorar a distribuição de gordura no corpo.
Existem dois tipos de gorduras na região abdominal: a gordura subcutânea e a gordura visceral. A gordura subcutânea é aquela que está situada na parte inferior do corpo, logo abaixo da pele e acima dos músculos abdominais, enquanto a gordura visceral está depositada dentro do tórax e do abdômen, na porção superior do corpo, envolvendo órgãos como fígado, rins, intestinos, baço, pâncreas e o coração.
A gordura visceral é considerada a mais perigosa para o coração, porque se trata de uma gordura metabolicamente ativa, a qual secreta adipocitocinas a todo momento, adipocitocinas. As adipocitocinas são produtos inflamatórios que, quando produzidos em excesso, acabam aumentando o risco de doenças coronárias, em particular a aterosclerose, o infarto e o AVC.
Ademais, a gordura abdominal é frequentemente associada aos níveis altos de triglicerídeos, aos baixos níveis do bom colesterol (HDL), à resistência à insulina e, consequentemente, à diabetes. O excesso de gordura abdominal também é responsável por causar o aumento da gordura no fígado, da pressão arterial, bem como da viscosidade do sangue.
Cada vez mais é preciso conscientizar a população quanto aos riscos atribuídos à obesidade, assim como aos cuidados necessários para evitar que os índices desta doença crônica e suas consequências. O principal fator de risco para o acúmulo de gordura abdominal é o sedentarismo, portanto, para diminuir o sobrepeso e evitar a obesidade é fundamental manter uma alimentação saudável, associada à prática de exercícios físicos. Um controle nutricional adequado e a prática regular de exercícios físicos são capazes de reduzir em até 58% o risco de doenças cardiovasculares.
Imagem: Freepik / Foto criada por @jcomp
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