A disfunção erétil ou impotência sexual masculina é um problema caracterizado pela incapacidade persistente ou recorrente de se ter e/ou manter uma ereção peniana firme o suficiente para que possa ocorrer uma relação sexual satisfatória.
Esse é um problema comum, o qual atinge cerca de 20 a 40% dos homens com idades entre 60 e 70 anos, mas hoje, existem diversas medicações que podem ajudar a tratar a disfunção erétil. Todos esses medicamentos geram efeitos diretamente nas artérias do corpo, fazendo com que estas possam se alargar em resposta a eles e que a pressão arterial caia temporariamente.
Devido a esse efeito nas artérias, muitos pacientes que passam por um cateterismo se questionam se podem tomar medicamentos para disfunção erétil após o procedimento. O cateterismo cardíaco é um exame invasivo, realizado com o objetivo de confirmar a presença de obstruções nas artérias coronárias ou, para avaliar o funcionamento das valvas e do músculo cardíaco.
No exame, são realizadas injeções de contraste iodado pelo cateter, o que possibilita que o cardiologista visualize as artérias coronárias, as câmaras e valvas cardíacas. Entretanto, mesmo com a sua influência nas artérias cardíacas, não existe contraindicação do uso de medicamento para disfunção erétil após o cateterismo cardíaco, exceto se o paciente estiver fazendo uso de medicamentos como Isordil, Sustrate, Monocordil — indicados para episódios de angina.
Por fim, vale ressaltar que praticar o ato sexual no mesmo dia em que o exame foi realizado também não é indicado, pois o esforço realizado na relação pode provocar sangramentos no local onde a artéria foi puncionada para a realização do cateterismo.
Siga Marcelo Aguilar Puzzi no Instagram:
@drmarcelopuzzi
Imagem: Reprodução
Comentários estão fechados.