por Paulo Vergueiro
E as chances na Copa?
Desgastado ao longo dos anos, pós 2002, última conquista reconhecida do futebol brasileiro, o ano de 2022 consolida a liderança técnica das equipes brasileiras.
Não são todas é verdade, que conseguem resultados internacionais acima da média, algumas vergonhas como a desclassificação de Santos e Fluminense pela Sul-americana, uma espécie de segunda divisão da Libertadores, mas dentro da competentíssima Libertadores de América, clubes gigantes como Atlético Mineiro, Palmeiras, Corinthians, Athlético do Paraná e mesmo o Fortaleza, vem se destacando com larga margem de vantagens sobre tradicionais rivais argentinos, uruguaios, chilenos e paraguaios.
Algumas dessas equipes em destaque, vai além do esperado, seja pelo plantel caríssimo e de qualidade, como pelo futebol de equipe apresentado até aqui; casos específicos de Atlético Mineiro e Palmeiras.
Outras grandes marcas, como Corinthians e Athlético Paranaense avançam com base no rigor físico, disposição, humildade de fazer resultado ao invés de se propor a jogar bonito.
A classificação do timão paulista é prova disso. Classificou-se sem dar um chute a gol e dependendo do astral do goleirão Cassio.
Assim, o entusiasmo em relação ao êxito na próxima copa do mundo cresce.
Mas há algo que precisa ser melhor compreendido.
O futebol da seleção brasileira não é o que o time brasileiro tem apresentado!!! Formada quase que exclusivamente por jogadores brasileiros que atuam na Europa principalmente o que se vê quando a canarinho entra em campo, é um futebol diferente daquele praticado por estas bandas.
Jogo duro, pesado, retrancado, sem a disposição para criatividades e improvisos.
O gol de Rony feito pelo Rony, no último jogo do Palmeiras PELA LIBERTA, de bicicleta é improvável de se ver quando a seleção do Tite joga.
As chances da seleção brasileira formam uma incógnita que nem mesmo mais um provável título da Libertadores de América poderá gerar esperanças maiores do que o patriotismo natural.
Comentários estão fechados.