Mercado Imobiliário subirá acima da inflação neste 2022

Que nunca foi fácil, todos sabemos, mas agora a estrada que separa os sonhos da realização da casa própria está cada vez maior.

  • Que nunca foi fácil, todos sabemos, mas agora a estrada que separa os sonhos da realização da casa própria está cada vez maior.

    E a causa é pontual.

    A taxa de juros Selic aumentou desenfreadamente, incomodando o mercado e colocando em dúvida se é o momento oportuno para realizar negócios.

    Considerando que há diferença entre valorização e encarecimento de um produto, a alta da taxa de referência, a SELIC mostra claramente que há sim um acréscimo acima da valorização, propiciando a sensação de produto caro!

    E isso não é bom, para um mercado que tem responsabilidade social, tem influência sobre as taxas de empregos, que faz o dinheiro girar.

    Considerando 2021 como ponto de partida de uma análise fria do segmento, teremos uma taxa fixada naquele ano em 2%;  pouco mais de 20 meses, nos curvamos incrédulos ante o violento aumento para 11,75%, após nove duros golpes na economia.

    Uma das características desse segmento, é o processo de negociação.

    Com as margens exprimidas entres custos cada vez mais elevados e disposição de compra na mesma proporção menor, o setor da construção civil, sangra e se angústia diante da falta de perspectivas de reorganização do segmento a curto prazo.

    Ainda que seja considerado os dois extremos desse game, o nível mais popular/social, tem, ainda que de maneira moderada, um incentivo governamental e do outro lado, a chamada classe privilegiada sente o impacto de outra maneira e pouco reflete nos seus investimentos.

    Quem paga a conta é o meio do caminho. A famosa classe média, a quem as indústrias de todos os segmentos, voltam seus esforços, diante da demanda natural, da quantidade de compradores e da alternativa de opções.

    Com a classe média acuada e insegura, o mercado da construção caminha sob a esperança de dias melhores, mas ainda assim, caminha.

    Os contratos e projetos feitos com antecedência não podem parar. E não vão. Perder a velocidade ainda é possível de se perceber, mas reagir e seguir adiante continua sendo à alternativa correta.

    É possível, com a experiência de tempos difíceis no passado, prever que há um futuro promissor. Aos bons e velhos investidores de mercado imobiliário, novamente vem a segurança plena no aplicar do seu dinheiro nesta modalidade pois, com essa onda de demandas, cravo a certeza do aumento no valor dos imóveis, sejam terceiros considerados usados, sejam os lançamentos que não mais irão conseguir segurar o repasse da margem de aumentos nos custos ao consumidor final.

    O mercado anda. Caminha e vai em busca desse futuro. Que seja o quanto antes e, que presenteie os que nele depositam financeiramente seu futuro. Aos que torcem contra ou esperaram a boa hora por “tentarem” fazer dinheiro fácil em outros mercados, meus sentimentos.

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