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Foram meses de intenso trabalho e uma lista de gravações com quase 50 entrevistados. Durante quase um ano, a equipe do Cidades Históricas se debruçou em uma produção dedicada a contar parte da história do projeto agroimobiliário que se deu pelo Norte e Noroeste do Paraná, por meio da Companhia de Terras Norte do Paraná/Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, marco fundamental do desenvolvimento do estado. Agora, os internautas poderão acompanhar bastidores dessa jornada.
Nesta sexta-feira (15), será publicado o making of do documentário “Epopeia em terras roxas: o centenário da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná”. A gravação estará disponível nos canais do Maringá Histórica e do Paraná Histórica no YouTube.
O documentário tem previsão de lançamento para o fim de 2025. Com gravações no Paraná, em São Paulo e também no Reino Unido e Escócia, o filme, dirigido por Miguel Fernando, está atualmente na fase de pós-produção.
A produção, cercada de expectativas, promete retratar aspectos ainda não revelados e pouco abordados sobre a empresa que ajudou a fundar mais de 60 cidades, entre elas Londrina, Maringá, Cianorte e Umuarama. A previsão é de que o lançamento, inicialmente, ocorra em cinemas nessas regiões. Posteriormente, o filme será disponibilizado de forma gratuita por meio dos canais do Cidades Históricas.
De acordo com Miguel Fernando, o making of, dirigido por Max Miranda, é uma oportunidade dos espectadores, ansiosos com o projeto, poderem ter uma dimensão de todo o trabalho empregado na produção cinematográfica, que ajudará a preservar a história do Paraná. Ele destaca o papel da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná no desenvolvimento em toda a área de influência que atuou e ainda atua.
“A empresa foi a grande responsável por idealizar o grande projeto agroimobiliário do Norte e do Noroeste do estado. Apenas na fase britânica da Companhia, que vai de 1925 a 1944, foram mais de dez cidades fundadas, entre elas Londrina. A partir de 1944, a empresa é adquirida por empresários paulistas, que expandem seu ramo de atuação”, explica Miguel, que assina o roteiro e a direção do documentário.
Também na fase inicial, o grupo ainda era proprietário da Companhia Ferroviária São Paulo-Paraná, que visava ampliar os trilhos até Guaíra. Mas, próximo ao final da II Guerra Mundial, houve intervenções internacionais e nacionais que resultaram na nacionalização dessa empresa.
Em 1951, os investidores brasileiros optam pela mudança de sua razão para Companhia Melhoramentos Norte do Paraná (CMNP), já que haviam ampliado os ramos de atuação.
Em plena atividade, além do ramo imobiliário, a CMNP tem se dedicado ao mercado sucroenergético.
Lei Nacional de Incentivo à Cultura
Patrocínio: Sicoob, Planti Center, Fortgreen, Virginia Distribuidora de Bebidas e Cocamar
Fomento à Cultura: Instituto Cultural Ingá
Realização: Cidades Históricas (Maringá Histórica e Londrina Histórica), Ministério da Cultura, Governo Federal – Brasil, união e reconstrução.
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