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Um influenciador maringaense foi convidado para ser parceiro de um novo projeto do Instituto Conhecimento Liberta (ICL). Trata-se de Julio Rodrigues, professor de História e Filosofia e que, nas redes sociais, compartilha conteúdos onde debate as questões políticas do Brasil atual. Declaradamente com uma visão de mundo progressista, ele rompeu as barreiras da Cidade Canção e já acumula mais de 170 mil seguidores somente no Instagram.
Julio esteve em São Paulo nesta semana, a convite do ICL. A plataforma, fundada em 2020 pelo ex-banqueiro Eduardo Moreira, se tornou uma referência teórica no campo progressista, oferecendo cursos sobre Educação e Cultura, além de ter os próprios canais de comunicação: o ICL Notícias, com site e canal no YouTube com programação diária.
O próximo lançamento da plataforma, que reúne teóricos e influenciadores de diversas áreas, será o “ICL Eterno”, da qual o professor maringaense fará parte. Embora detalhes não possam ser adiantados, o projeto está previsto para ir ao ar no domingo (27), às 20h.
Em entrevista ao Maringá Post, Julio Rodrigues falou sobre o projeto e sobre sua trajetória como influenciador digital. Professor da rede estadual de ensino, ele conta que começou a produzir conteúdo em 2024, com o propósito de ajudar a “desconstruir ideias” sobre a Política e o Brasil.
“Eu comecei desde o ano passado, com um conteúdo que começou mesmo a ser mais regionalizado aqui, em Maringá. Depois, no final do ano passado, que realmente alguns vídeos que eu comecei a fazer começaram a viralizar e a partir de então tomou uma proporção bem grande. Eu tento, de uma forma mais simples, desmistificar algumas ideias, algumas fake news ou publicações que a galera faz que traz um sentido, às vezes, errado e eu tento desmistificar isso”, disse.
O influenciador também falou sobre os desafios de produzir conteúdo em uma linha editorial progressista no atual ambiente das redes sociais, predominantemente conservador. Para ele, o objetivo é mostrar que a política precisa ser discutida diariamente, com todos os grupos.
“Ao contrário do que muita gente pensa, as redes, elas incentivam muito mais essa linha de política de um campo mais conservador do que progressista. As pessoas acham que é o contrário, mas não é. Eu acho que se deve a maneira como é construído, as narrativas dessa galera mais conservadora. Então , quando a gente tenta levar essa visão mais progressista ou mais dita de esquerda, a gente tem que desconstruir muitas ideias, então isso acaba sendo um trabalho um pouco mais difícil, mas eu estou muito feliz com os resultados, vejo que a gente está crescendo. Sempre vimos essa narrativa da direita de que Política não é algo que deve ser debatido e nós estamos tentando mostrar justamente o contrário, a gente tem que se preocupar sim, a gente tem que se envolver sim, e eu acho que esse é o meu objetivo principal”, finalizou.
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