Silvio Barros pede “solidariedade” para maringaenses e sugere compartilhamento de caronas durante greve de motoristas

Em coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (10), o prefeito de Maringá afirmou que o Sindicato que representa os motoristas segue “irredutível” nas negociações. Segundo o chefe do Executivo, Prefeitura vai estimular que servidores do Paço que moram próximos compartilhem caronas e sugeriu que a população adote a mesma medida, até que a situação envolvendo a greve seja resolvida.

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    O prefeito de Maringá, Silvio Barros (PP), pediu “solidariedade” para os maringaenses em meio ao impasse envolvendo a greve do transporte coletivo, iniciada à 0h desta quinta-feira (10). Em coletiva de imprensa na tarde desta quinta, o chefe do Executivo sugeriu que a população que depende dos ônibus compartilhe caronas, como uma forma de driblar o atual impasse.

    Na coletiva, Silvio atualizou a rodada de negociações ocorrida durante a tarde, destacando que o Sindicato se mostra “irredutível” nas tratativas e que a Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) busca na Justiça o cumprimento da frota mínima em circulação durante a paralisação.

    “Quem sabe temos uma oportunidade agora de dar um salto de solidariedade na nossa cidade. Com certeza, muitas pessoas moram próximas e trabalham próximas. Talvez elas não saibam disso, mas nós podemos ajudar a fazer com que as pessoas estimulem a oportunidade de dar e receber carona. A gente diminui o congestionamento, a gente faz com que se criem novas relações de amizade. Escolas, todo mundo entra no mesmo horário, todo mundo sai no mesmo horário”, disse.

    Ainda conforme o prefeito, o próprio Executivo irá estimular a ideia entre trabalhadores do Paço Municipal.

    “Prédios comerciais onde tem uma população muito grande, por exemplo, aqui na própria Prefeitura, nós temos muitas pessoas que vêm para cá e entram e saem no mesmo horário. Então, o que nós já vamos fazer aqui na Prefeitura é identificar dos nossos funcionários que atendem no Paço quais são aqueles que moram próximos e que virão para o mesmo lugar e nós vamos estimular que eles peguem carona. Eu entendo que isso, de repente, pode ser uma solução paliativa, claro, não é a solução definitiva, mas que pode melhorar o relacionamento, a solidariedade da nossa cidade e também nos ajudar a ser uma comunidade mais sustentável”, completou.

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