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A Secretaria de Educação de Maringá (Seduc) vai cobrar de outra pasta do município, a da Infraestrutura, para que reparos emergencias nas escolas sejam feitos com mais celeridade. O relato foi feito pelo secretário de Educação, Fernando Brambilla, em reunião com a Comissão de Educação da Câmara Municipal na tarde desta sexta-feira (27).
Os problemas estruturais nas escolas de Maringá se tornaram pauta ainda no começo de 2025. Em março, um relatório elaborado pela própria Seduc apontou que matade das unidades de ensino da rede municipal demandam intervenções. De 59 escolas com problemas, 35 delas apresentam infiltrações, conforme o documento, que foi apresentado aos vereadores.
De lá para cá, o município não fez nenhuma contratação visando resolver o problema de forma direta. O único contrato sobre o tema celebrado foi com uma empresa de engenharia para a elaboração de laudos, apontando quais intervenções precisam ser feitas nos telhados das instituições.
Nesta sexta, a Comissão da Câmara questionou quais soluções serão tomadas relativas à infraestrutura das escolas. O encontro foi acompanhado pelos vereadores Sidnei Telles (Podemos), Akemi Nishimori (PSD) e Professora Ana Lúcia (PDT), membros do grupo. Uma das situações pontuadas, por exemplo, foi da Escola Benedita Natália, que estaria enfrentando problemas como banheiros interditados, falta de água recorrente, falhas nos portões eletrônicos e câmeras de segurança inoperantes.
De acordo com a minuta da reunião, que o Maringá Post teve acesso, o secretário de Educação informou que os questionamentos dos vereadores serão respondidos, um a um, via ofício. Sobre a infraestrutura das escolas, Brambilla pontuou a cobrança que será feita a Secretaria de Infraestrutura e demais pastas envolvidas para buscar celeridade na questão.
O secretário também pontuou na reunião que o município está com licitação aberta para a manutenção e limpeza de calhas nesses espaços, bem como pinturas e trocas de extintores de incêndio. Fernando Brambilla também afirmou aos vereadores que cada escola teria à disposição um orçamento de R$ 25 mil, com as diretoras das unidades tendo autonomia para utilizar os recursos para resolver “pequenos problemas”, mediante processos internos.
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