Agentes da dengue visitaram quase 180 mil imóveis em Maringá em 2025, afirma secretário de Saúde

Nesta quinta-feira (5), Maringá confirmou mais dois óbitos pela doença neste ano, com outros quatro em investigação. Antônio Carlos Nardi reforçou a importância da população manter os quintais limpos.

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    Agentes de combate a endemias vistoriaram quase 180 mil imóveis em Maringá em 2025 procurando focos do mosquito da dengue. A declaração foi feita pelo secretário de Saúde de Maringá, Antônio Carlos Nardi, que conversou com a imprensa nesta quinta-feira (5).

    Também nesta quinta (5), a cidade confirmou mais dois óbitos pela doença no atual período epidemiológico, iniciado em janeiro. As novas vítimas são um homem, de 94 anos, e uma mulher, de 78 anos, ambos com comorbidades. Até o momento, a cidade tem oito óbitos confirmados e outros quatro em investigação, com 3.413 confirmações em pouco mais de 5 meses.

    De acordo com o secretário, estudos da Secretaria de Saúde mostram que quase 80% dos focos do mosquito permanecem dentro das residência. Ele alertou que um mosquito pode sobreviver até 400 dias e reforçou o pedido para que a população mantenha os quintais limpos.

    “Não são óbitos recentes, são óbitos que estavam em investigação. Maringá, desta forma, registrando 3.413 casos confirmados da doença, com 8 óbitos na sua totalização e ainda 4 óbitos em investigação. Nenhum deles óbitos recentes, felizmente, mostrando também o resultado de todas as ações conjuntas que estamos realizando. […] Nós temos, no nosso último levantamento de índice predial, 80% dos focos do mosquito e 80% dos criadores estão dentro das casas. Isto mostra que, mesmo tendo sido adentrados quase 179 mil imóveis já visitados no ano de 2025 pela nossa equipe municipal, pelos agentes de endemia, trabalhando a eliminação dos criadouros, mesmo assim ainda temos registros. Então, vamos combater a dengue, vamos eliminar todos os possíveis reservatórios que possam acumular o Aedes, lembrando que a vida útil do ovo do Aedes aegypti é de média de 400 dias”, disse.

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