Maringá arrecadou R$ 203 milhões com IPTU nos primeiros quatro meses de 2025, mostra Prefeitura

Valor é menos de 1% superior em relação ao arrecadado no mesmo período de 2024. Neste ano, município flexibilizou os prazos de pagamento, com o vencimento da primeira parcela sendo jogado para fevereiro. Conforme estimativas da Secretaria Municipal da Fazenda, município ainda tem para receber quase R$ 60 milhões do tributo de anos anteriores, que poderão ter as cobranças judicializadas.

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    Maringá arrecadou, de janeiro a abril de 2025, R$ 203 milhões com o pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). O número foi apresentado nessa terça-feira (27), na audiência pública de prestação de contas do 1º Quadrimestre deste ano, realizada no plenário da Câmara Municipal.

    O valor engloba os pagamentos tanto a prazo quanto à vista do tributo. Para todo o ano de 2025, o município estima receber quase R$ 380 milhões com o pagamento do IPTU. R$ 218 milhões, deste montante, eram previstos para este quadrimestre, ou seja, a arrecadação ficou abaixo da expectativa.

    No comparativo com o mesmo período de 2024, a arrecadação cresceu menos de 1%. No primeiro quadrimestre do ano anterior, a cidade arrecadou R$ 201 milhões em IPTU, ante uma projeção inicial de R$ 280 milhões. Considerando que, para 2025, o imposto teve um reajuste de 4,4% e a inflação do período, o volume arrecadado no período acabou sendo menor do que no ano anterior.

    Em 2025, a Prefeitura de Maringá colocou em prática um projeto de lei aprovado pela Câmara que flexibiliza os prazos de pagamento do imposto. Enquanto até 2024 o vencimento da primeira parcela ocorria em janeiro, neste nao o primeiro pagamento foi jogado apenas para fevereiro, mantendo para o segundo mês do ano o desconto de 10% na quitação à vista do tributo. Na leitura da Fazenda, esta flexibilização explica a arrecadação abaixo do esperado.

    Ainda conforme apresentado pela Secretaria da Fazenda na audiência, Maringá tem aproximadamente R$ 272 milhões em tributos a receber de contribuintes em atraso. Alguns, que não buscaram a renegociação das dívidas, poderão ser encaminhados ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Do total, cerca de R$ 59 milhões seriam relativos a IPTUs de anos anteriores, devidos por quase 12 mil contribuintes.

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