Com reivindicações, estudantes ocupam prédio da reitoria da UEM

Movimento teve início na terça-feira (29) e segue nesta quarta (30). De acordo com o coordenador-geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE), movimento nasceu de forma orgânica entre os acadêmicos. Na pauta, eles reivindicam soluções para as quedas de energia do campus, filas do Restaurante Universitária (RU) e melhorias na infraestrutura da Universidade.

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    Estudantes da Universidade Estadual de Maringá (UEM) seguem, nesta quarta-feira (30), com um movimento de ocupação do prédio da reitoria. A ocupação teve início na tarde dessa terça-feira (29) e, de acordo com a instituição, ocorre de forma pacífica.

    Uma reunião entre a reitoria da instituição e os acadêmicos está prevista para às 16h desta quarta (30). De acordo com o Diretório Central dos Estudantes (DCE), o movimento teve início de maneira orgânica e independente entre os universitários. Ao Maringá Post, o presidente do DCE, Pedro Marques, disse que entre as principais reivindicações da comunidade estão soluções para as quedas de energia do campus, filas do Restaurante Universitário (RU) e melhorias na infraestrutura da Universidade.

    “As nossas principais reivindicações são a questão para resolver de uma vez por todas as quedas de energia, que tivemos inúmeras perdas com aulas que foram encerradas no meio da queda de energia. Isso vem acontecendo há anos. Tivemos estudantes que perderam pesquisas de anos por conta da queda de energia e vários de outros problemas causados pela queda de energia. Outra demanda também é a questão da fila do RU, que está muito longa, tendo estudante que tem que decidir se vai comer no RU e perde a aula, chega atrasado e leva falta, ou ele deixa de comer no RU para pegar presença. Às vezes, quando ele deixa de comer no RU para pegar presença na aula, a aula acaba no meio por conta da queda de energia. Além disso tudo também, a gente está tendo inúmeros problemas de infraestrutura na universidade, como a questão de salas que alagam”, explicou.

    Ainda segundo o estudante, entre os setores da UEM com problemas de goteiras está a Biblioteca Central, bem onde se encontram arquivos de livros raros. Os estudantes chegaram a se reunir com representantes da reitoria na terça (29), mas não teriam ficado satisfeitos com as respostas.

    “Foi uma manifestação puxada pelo Diretório Central, aberta para todos os estudantes participarem, na qual foi chamada uma reunião com a reitoria, na qual eles receberam a gente e apresentamos um ofício conjunto, escrito com vários outros centros acadêmicos, para reivindicar essas questões que eu apontei no momento. Não nos deram (uma data), simplesmente ficaram falando que está tendo processo licitatório, que tem tal burocracia, e não nos deram uma resposta satisfatória”, disse.

    Por meio de nota, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) informou que um comitê nomeado pela reitoria ouviu as reivindicações dos acadêmicos e que, nesta quarta (30), “haverá uma nova reunião com os representantes discentes para discutir a pauta de reivindicações”. Segundo a instituição, as atividades no campus seguem normalmente.

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