Tempo estimado de leitura: 3 minutos
Maringá confirmou mais um óbito em decorrência da dengue. Trata-se de um homem, de 80 anos e com comorbidades, cuja morte ocorreu no dia 8 de abril. Agora, a cidade soma quatro mortes no atual período epidemiológico, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde.
A informação foi confirmada na manhã desta quarta-feira (23), durante coletiva de imprensa com a participação do prefeito Silvio Barros (PP). De acordo com o último boletim da Secretaria Municipal de Saúde, são 1.218 casos confirmados na cidade desde o começo do ano.
De acordo com o Diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Luciano Amadei, há ainda um quinto óbito em investigação. Ele diz que a cidade está em uma crescente de casos, mas descartou a possibilidade de ser declarada epidemia. Espera-se uma diminuição de casos nas próximas semanas em decorrência da queda nas temperaturas.
“Os casos, eles têm evoluído ainda numa crescente. Infelizmente, eles estão ainda numa crescente, porém a gente já está findando o mês de abril. Com uma possibilidade aí, em função já de, do momento de outono, então possibilidade de diminuição, num período breve, dos casos, mas assim, não se fala em nenhuma possibilidade de epidemia”, afirmou.
Ainda conforme Amadei, 80% dos focos do mosquito ainda são encontrados nas residências. Ele reforçou a necessidade das pessoas seguirem limpando os quintais.
“Olha, apesar de todos os nossos esforços, as nossas equipes em campo, fazendo as orientações, fazendo as notificações, mas, infelizmente os casos têm evoluído, têm aumentado os casos, assim como em função de questões climáticas. Isso é uma verdade que está acontecendo no país todo, mas a gente sempre reforça para toda a população, para olhar os locais, os criadouros, os possíveis criadouros, porque 80% dos casos, dos focos, eles estão dentro das casas. Então tem que olhar sempre os pratinhos de vaso, de planta, olhar os recipientes, os reservatórios de refrigerador, porque é lá que se encontram as larvas, os mosquitos da dengue”, explicou.
Comentários estão fechados.