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A Prefeitura de Maringá oficializou nesta quinta-feira (17) a entrega de mais 24 armas de choque para os agentes da fiscalização de trânsito, vinculados à Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob). Desde o começo do ano, os agentes estão autorizados a portar armamentos não-letais durante o horário de trabalho pelas ruas da cidade.
Os 24 kits entregues nesta quinta (17) são do modelo Spark Elite Z 2.0, compostos de 1 taser, dois coldres, 6 cartuchos de lançamento de dardos 6m, 2 baterias e uma maleta operacional. Foram R$ 197 mil investidos na aquisição, com recursos de uma emenda do deputado federal Sargento Fahur (PSD), que participou da entrega.
As armas se juntam a outras 25 que foram compradas em novembro de 2024, do mesmo modelo e mesma fabricante. De acordo com o secretário de Segurança Pública e Mobilidade Urbana de Maringá, Delegado Luiz Alves, todos os agentes de fiscalização de trânsito da cidade, em torno de 80, já foram treinados e estão aptos para portar o equipamento. O objetivo é que os servidores tenham possibilidade de defesa em algumas situações de risco.
“Muitas vezes os agentes têm sido impedidos de realizar o seu trabalho. Ameaças, agressões físicas, dentre outras situações. E não é razoável que um agente de segurança preste o seu serviço sem a capacidade de poder se proteger, se defender de malfeitores. Assim como defender terceiros da agressão à lei. Pessoas que brigam no trânsito, dentre outras situações. Então, o que está sendo propiciado aqui é a possibilidade dos agentes de se defender e defender a sociedade”, afirmou.
Conforme o secretário, o armamento terá início de forma imediata.
Autor da emenda, Sargento Fahur (PSD) afirmou destacou o risco ao qual os agentes se submetem diariamente.
“Sou a favor de que todo operador de segurança ande armado. Mas no caso aqui, nós estamos entregando armas não-letais, as famosas pistolas de choque. Pode ter certeza que isso traz segurança não apenas para o operador de segurança, para o operador de trânsito, mas também para a sociedade. Claro que muitas vezes a pessoa está cometendo uma infração de trânsito, às vezes embriagada, às vezes sobre efeito até de droga ilícita. Quer reagir, quer agredir, quer ferir o operador de trânsito. O operador tem essa arma de choque para se defender”, disse.
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