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O Consórcio Luz de Maringá, responsável pela gestão da Parceria Público-Privada (PPP) da Iluminação Pública na cidade, negou estar em atraso com o cronograma e afirmou estar “cumprindo integralmente” com o contrato. O posicionamento da empresa foi feito por meio de nota, enviada ao Maringá Post nessa quarta-feira (9).
Nesta semana, a Câmara Municipal formalizou a criação de uma Comissão de Estudos para analisar o contrato firmado em 2024 entre a Prefeitura e a empresa. Também nesta semana, o município afirmou ter aplicado uma multa, de R$ mais de R$ 550 mil, ao Consórcio, por um suposto atraso no cronograma de substituição das lâmpadas.
De acordo com a Enel, empresa que encabeça o Consórcio, 35% do contrato de substituição das lâmpadas por led já foi cumprido, o que representa quase 20 mil lâmpadas substituídas até o fim de março, conforme descrito pela empresa. A expectativa é de que 50% do contrato esteja cumprido até junho e, em outubro, o Consórcio acredita que todo o sistema de iluminação previsto no contrato já estará instalado. Por contrato, a concessionária precisa substituir 55 mil lâmpadas por luminárias de led até dezembro de 2025. A empresa será responsável pela gestão dos serviços de iluminação pública em Maringá até 2037 e, para isso, receberá da Prefeitura de Maringá R$ 9,8 milhões por ano.
Segundo o Consórcio Luz de Maringá, 30% dos protocolos abertos por moradores não indicam falta de luz, mas pedidos de ‘modernização dos sistemas’. Segundo a empresa, “este tipo de chamado prejudica a execução dos trabalhos previstos, desperdiçando o tempo das equipes”.
Ainda conforme a Enel, Maringá “conta com um grande número de lâmpadas com tecnologia obsoleta, como vapor de sódio, vapor metálico e vapor de mercúrio, que tem altos índices de falha. Já a tecnologia LED tem um baixo índice de falha, o que significa que, à medida em que a Concessionária avançar na modernização da iluminação pública, substituindo lâmpadas antigas por LED, a cidade terá menos lâmpadas apagadas e será bem mais iluminada. A definição do plano de modernização foi elaborada para atender bairros e avenidas e absorver prioridades designadas pelo Poder Concedente”.
A empresa também afirmou que irá recorrer da multa aplicada pela Prefeitura nos próximos dias.
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