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A contratação de vigilantes para as escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) de Maringá segue sem definição. Na próxima semana, completará 1 mês desde que a Prefeitura suspendeu o edital que previa o vínculo com os profissionais. Na ocasião, a licitação gerou pedidos de impugnação de quatro empresas, com questionamentos sobre o valor a ser pago e o prazo para início da prestação dos serviços.
Em entrevista ao Maringá Post nesta sexta-feira (4), o secretário de Logística e Compras de Maringá, Luís Turchiari, explicou que ainda não é possível prever uma data para publicação da licitação. Segundo ele, a Prefeitura ainda trabalha na elaboração dos documentos.
“A garantia da administração é que todos os alunos e também todos os profissionais das escolas terão a melhor segurança que existe. Então, em razão desses questionamentos (recebidos no último edital), nós estamos fazendo o estudo e as adequações desse edital para a publicação e assim dar continuidade, e por causa disso que não é tão simples. Nós esperamos, o mais breve possível, até a semana que vem estar com isso concluído, só que é complicado você afirmar uma data exata. Então, o nosso compromisso é finalizar o mais rápido possível e oferecer a todas as crianças e, consequentemente, os profissionais das escolas a melhor segurança que existe”, afirmou.
No último edital, a Prefeitura de Maringá havia manifestado a intenção de contratar vigilância desarmada para as 117 unidades escolares do município, que incluem 54 escolas municipais e 63 CMEIs. O contrato também contemplaria a segurança de seis prédios da Secretaria Municipal de Educação (Seduc) e 12 unidades do Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Ainda conforme especificado em contrato, para o patrulhamento das unidades escolares, o Executivo queria uma empresa com disponibilidade para o patrulhamento por 44 horas semanais, de segunda a sexta-feira, envolvendo 1 vigilante. Para os prédios da Seduc, a escala deveria ser de 12 horas diárias no período diurno, de segunda a domingo em escala 12×36, dividida entre dois vigilantes cada. Já para os prédios do EJA, o patrulhamento ocorreria em escalas de 20h semanais, também de segunda a sexta, envolvendo 1 vigilante. Os pagamentos ocorreriam de maneira mensal, em um contrato firmado por 12 meses. Na época, a Prefeitura estava disposta a pagar até R$ 16,6 milhões pelo valor global.
Uma das empresas interessadas afirmou, no pedido de impugnação, que os valores ofertados estão defasados, em ao menos R$ 300 mil em relação aos praticados no mercado. Ainda não se sabe qual valor será posto no futuro edital.
O secretário também negou que a Prefeitura pretenda substituir a contratação de vigilantes pela de vigias, que têm atribuições e valores diferentes. O boato circulou entre pais de alunos no decorrer da semana.
“Não procede (a informação). O que procede é que vamos oferecer, dentro do que é possível fazer, a melhor gestação do dinheiro público. O que existia anteriormente, que foi feito, era um contrato emergencial, que não podia ser renovado porque já foi uma vez, que se concluiu agora em março. E agora, nesse momento a Prefeitura, através dos estudos, vai oferecer a melhor segurança para as crianças e os profissionais”, finalizou.
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