Maringá: Prefeitura prepara contrato emergencial para ampliar equipes das roçadas

De acordo com o secretário de Limpeza Urbana de Maringá, Vagner Mussio, expectativa é de que o edital possa ser publicado até o dia 1º de abril. De janeiro até o momento, município já fez mais de 2,6 milhões de metros quadrados de roçadas. A meta é que, até o dia 11 de abril, quando serão completados 100 dias de Governo, todos os canteiros centrais da cidade estejam sem mato.

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    A Prefeitura de Maringá está trabalhando em um contrato emergencial para a ampliação das equipes que realizam os serviços de roçada. O objetivo é a contratação de uma empresa terceirizada para fornecer os profissionais. A informação é do secretário de Limpeza Urbana de Maringá, Vagner Mussio, que concedeu entrevista ao Maringá Post nessa quinta-feira (27).

    Atualmente, Maringá tem apenas 24 servidores exclusivamente dedicados aos serviços de roçada. De acordo com ele, o vínculo terá duração de 90 dias e a expectativa é de que a publicação do edital ocorra até o dia 1º de abril. “Diante dessa situação que nós estamos passando em Maringá, nós fizemos a solicitação de um contrato emergencial para que possa aumentar essas equipes por, pelo menos, três meses, para que a cidade fique totalmente limpa e depois a gente fique somente na manutenção, que nós conseguimos dar conta. […] Eu estou ansioso, estou aguardando, espero que até o dia 1º (de abril) seja publicado, já com um vencedor, quem vai fazer o trabalho, para que nós possamos dar ao maringaense mais tranquilidade e podermos sair com nossas equipes e começar a roçar outros campos maiores”, afirmou o secretário.

    Ainda conforme Mussio, do início de janeiro até esta última semana de março, a Prefeitura de Maringá já realizou mais de 2,6 milhões de metros quadrados de roçadas pela cidade. Ele destacou a necessidade de uma mudança de planejamento no trabalho da secretaria de Limpeza Urbana para que os cortes de mato não sejam apenas superficiais. Em algumas regiões da cidade, as equipes estão fazendo a raspagem completa da vegetação.

    “Nós temos um propósito totalmente diferente do que era feito. Para você ter uma ideia, nós entramos em terrenos que faziam muitos anos que não eram roçados. Eles eram roçados à sua margem, onde tinha a passagem das pessoas, aqueles locais estilo rodovia que eles passam na beira da rodovia, roçam dois metros e está tudo certo. Então o nosso propósito hoje, se vocês derem uma andada lá pelo Jardim Tarumã, eu tenho quadras inteiras lá que estavam debaixo do mato e que hoje nós mandamos fazer raspagem da vegetação. A impressão que dá é que vai existir uma obra no local”, explicou.

    Segundo o secretário, este tipo de trabalho é necessário para evitar a proliferação de focos de escorpião. “Nós vimos a necessidade com a proliferação de vários focos, que nós temos encontrado, de escorpião. Então, esse negócio de chegar somente e roçar e deixar lá de qualquer jeito não está funcionando. Sempre naquele propósito da logística, de aproveitar que o pessoal está no local, nós estamos fazendo um serviço um pouco diferenciado. Demora um pouco mais, a população reclama, mas nós temos que lembrar que a cidade de Maringá é uma cidade grande, que tem muitos vazios urbanos, é uma cidade que o mato não cresce na zona sul, na zona norte, na zona leste, na zona oeste, separadamente. Ela cresce por igual inteiro”, afirmou.

    Vagner Mussio também pontuou alguns problemas enfrentados com relação à empresas terceirizadas que foram contratadas para esta finalidade. A que cuida dos canteiros centrais, por exemplo, foi novamente notificada nesta semana pelo atraso no cronograma e ampliou o efetivo à disposição. Uma das metas da da paste é que, até o dia 11 de abril, quando serão completados 100 dias da nova administração municipal, todos os canteiros centrais de Maringá estejam sem mato.

    “A que aceitou para fazer os canteiros centrais, infelizmente, ela não rende como deveria render. Essa semana, nós notificamos ela novamente, ela ampliou um pouco o número de funcionários, mas ainda é um efetivo baixo. […] Pretendemos, até os 100 dias, que pelo menos os canteiros centrais não terão mais canteiros com mato”, finalizou.

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