Defesa Civil autoriza retorno dos moradores do Edifício Maria Tereza aos apartamentos

Ato de desinterdição foi assinado no início da noite desta quarta-feira (5). De acordo com o coordenador da Defesa Civil, condomínio precisará apresentar, em até 48 horas, um cronograma de todas as intervenções ainda a serem feitas no imóvel.

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    A Defesa Civil de Maringá autorizou, no início da noite desta quarta-feira (5), o retorno dos moradores do Edifício Maria Tereza aos apartamentos. O imóvel estava interditado desde a manhã de segunda-feira (3), após o colapso de um pilar de concreto em uma obra no térreo.

    O termo de desinterdição foi assinado pelo coordenador da Defesa Civil, Vagner Mussio, uma empresa de engenharia que emitiu um laudo, atestando a segurança do local e a síndica do prédio. Uma perícia foi feita por uma empresa especializada em avarias em edificações e verificou, além do térreo, todos os andares superiores da construção.

    De acordo com o coordenador da Defesa Civil, agora o condomínio precisará apresentar, em até 48 horas, um cronograma de todas as intervenções que ainda precisam ser feitas no imóvel.

    “Essa empresa veio, fez um laudo extenso, um laudo bem baseado aqui dentro dos padrões que são exigidos, e essa empresa nos assegurou que pode ser habitado o prédio sem problema algum. Porém, em 48 horas, o condomínio tem que nos apresentar um cronograma da continuação desse trabalho. Então, serão feitas várias inspeções, onde tiver qualquer tipo de probleminha, eles têm que já vir fazendo o reparo. Então, eles têm aqui assinar um termo. O ato de desinterdição, ele tem que ser com esse cronograma. Então, nós aguardamos agora que em 48 horas eles nos apresentem o cronograma de obra de tudo que tem no prédio para ser feito. O que esse laudo feito pela empresa nos garante, tanto civil como criminalmente, é que é seguro entrar no prédio. Então, a partir desse momento, está liberado para os moradores irem até esse prédio e voltarem a conviver aqui”, afirmou, em coletiva de imprensa nesta quarta (5).

    O prédio, construído na década de 1960, tem 91 apartamentos residenciais. Desde o ocorrido, os moradores deixaram o local e aguardam em hotéis e casas de familiares. 

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